Foi em defesa dos oficiais de justiça que o ADN saiu hoje ‘às ruas’, para se colocar ao lado da dignificação profissional pugna por esta classe.
Aliás, afirmando falar na qualidade quer de candidato nestas eleições legislativas nacionais, quer de oficial de justiça, numa nota enviada à redação, João Abreu, candidato pelo ADN-Madeira, manifestou a sua insatisfação para com a situação destes profissionais.
“O medíocre salário de ingresso de um oficial de justiça, com todas as suas exigências funcionais, responsabilidade e complexidade, está praticamente igual ao ordenado mínimo nacional”, lamentou o representante, colocando em xeque a diferença existente entre as carreiras de investigação criminal da PJ e os oficiais de registos.
“A revisão aos estatutos à luz do que aconteceu com a carreira de investigação criminal da PJ e mais recentemente a dos Oficiais de Registos, os seus profissionais terem todos passado para o Grau 3 de Complexidade Funcional, sem condicionantes, enquanto os Oficiais de Justiça incutem o Grau 2”, apontou.
O candidato mais destacou a gritante falta de recursos humanos, que se traduz num déficit de 1500 oficiais de justiça.
Mais criticou o trabalho suplementar não remunerado, assim como o regime de aposentação não diferenciado e desadaptado.
“A insistência em nos empurrarem para o SIADAP mesmo sabendo que é um método de recursos humanos ineficaz e injusto, assim como a consequente estagnação na carreira”, aditou ainda.