Devido à greve dos funcionários judiciais, a primeira sessão do julgamento de Anastácio Alves - o antigo padre madeirense acusado pelo Ministério Público de cinco crimes de abuso sexual de menores -, ficou adiado.
A magistrada judicial Carla Meneses, que preside ao coletivo de juízes, indicou as datas de 12 de outubro (09h15) e 16 de novembro para dar início ao julgamento.
O ex-sacerdote não compareceu na sala de audiências, embora esteja na Madeira há algum tempo como afiançou o Jornal na sua edição impressa de hoje, por já se antecipar que a greve dos oficiais de justiça condicionaria este arranque. O que se veio a confirmar.
A defesa do antigo padre da Nazaré, na pessoa do advogado Miguel Santos Pereira, falou, à saída do tribunal, à comunicação social, conforme noticiou o Jornal, aqui.
"Ele [Anastácio Alves], não quis causar nenhuma celeuma aqui à entrada, até para acalmar um pouco os ânimos, mas ele está perto", referiu Miguel Santos Pereira aos jornalistas, acrescentando que o arguido está pronto para responder na barra do tribunal.
"Virá assim que a audiência se for realizar, que esperamos que seja agora no dia 12 de outubro, às 09h15, e vai colaborar com a justiça. Vai assumir aquilo que possam ter sido os seus erros", declarou.
O advogado pediu, inclusive, que o julgamento decorra à porta aberta. "Era importante que este julgamento se realizasse à porta aberta", até pela seriedade do caso, conforme explanou a defesa.
Recorde-se que em fevereiro deste ano, Anastácio Alves tentou entregar-se, de forma voluntária, na Procuradoria-Geral da República, mas sem sucesso.
Leia mais na edição impressa de amanhã do JM.
Romina Barreto