A Câmara Municipal do Funchal chega ao último ano do mandato com um resultado líquido de 2,7 milhões de euros (M€).
Segundo as contas de 2024, apresentadas por Cristina Pedra, em três anos foi feita a “recuperação de um resultado líquido negativo de -40 M€”.
Em conferência de imprensa, a autarca afirmou que a situação financeira da autarquia é “muito mais robusta” do que aquela que o atual executivo ‘herdou’ das câmaras anteriores, referindo-se aos mandatos da oposição.
No pressuposto de que “contra factos não há argumentos”, Cristina Pedra apresentou quadros e gráficos comparativos.
Relativamente à amortização de empréstimos bancários, destacou uma subida de 127%; um total de 15,8 milhões de euros amortizados, dos quais 3,4% em 2024, que segundo a autarca originou “uma poupança de juros futuros de 1,2 M€”.
O limite de endividamento da Câmara Municipal do Funchal é agora de 52,7 M€, ou seja, +230%, destacou a presidente da autarquia.
Sobre a estratégia fiscal, sublinhou que “com este executivo” houve a “menor carga fiscal da última década”, sublinhando que “em quatro anos, deste executivo, os funchalenses receberam 23,6 milhões de euros”.
No que respeita a recursos humanos, Cristina Pedra apresentou um aumento de 7% no quadro de pessoal e nos números de contratação.
A recuperação da Frente MarFunchal, disse que os funcionários podem “dormir descansados” que não vão ficar sem emprego e que “pela primeira vez na história de uma empresa municipal” houve distribuição de dividendos.
Segundo a autarca, a empresa está “totalmente saneada e próspera”.Cristina Pedra disse que os resultados financeiros apresentados se devem a “uma equipa capaz que trabalha a 500%” e a uma “gestão criteriosa”.