O Chega manifestou hoje, através do deputado na Assembleia da República, Francisco Gomes, a sua preocupação com notícias divulgadas ontem na comunicação social nacional que sobre uma década de governação de Miguel Albuquerque sob investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
O partido recordou que que, até ao momento, nove pessoas foram constituídas arguidas, incluindo o presidente do Governo regional.
“A Madeira é um viveiro de corrupção, que cresceu e se aprofundou sob a liderança de Albuquerque”, escreve Francisco Gomes, na nota enviada às redações, acusando os seus governos “de se terem especializado em favorecer indevidamente grandes grupos económicos, especialmente no âmbito da contratação pública. O partido considera que os indícios apontam para um sistema de corrupção profundamente enraizado, onde o interesse público é sacrificado em nome de interesses privados e partidários”.
Francisco Gomes escreve ainda que “muitos governantes na Madeira vivem em luxos que não correspondem aos salários que auferem, nem ao património que detêm. Esse estilo de vida só é possível graças a negociatas, compadrios e a um exercício de corrupção que se tornou regra nos governos de Miguel Albuquerque. É tempo de acabar com isto.”