Conforme explana comunicado de imprensa remetido pelo gabinete de comunicação do partido Livre, a Universidade da Madeira (UMa) tem um papel crucial na fixação de jovens na região e no desenvolvimento do seu futuro, mas, de acordo com o partido, enfrenta desafios importantes.
“Os cerca de 4000 estudantes na Universidade da Madeira (UMa) que lidam diariamente com a falta de apoios financeiros adequados, a ineficácia dos serviços de ação social e a ausência de investimento na habitação estudantil.
A Madeira precisa de uma política educativa justa e inclusiva, que garanta igualdade de oportunidades para todos os jovens, seja qual for a sua condição económica”, diz comunicado de imprensa.
O atual sistema de apoio ao estudante é descrito, no mesmo documento, como injusto, com um valor mensal de apenas 50€ dado pelo Governo Regional, “insuficiente” para cobrir os custos da vida académica.
“Não temos um sistema justo quando sabemos que, na UMa, 50% dos estudantes dependem de bolsas. Mas estas bolsas não podem ser cada vez mais reduzidas, mais precárias e discriminar em função do lugar de residência”, aclara o documento.
Além disso, o Livre destaca a sobrecarga dos serviços de saúde mental na UMa e defende um reforço dos profissionais e serviços para atender à procura crescente.
A solução, segundo o Livre, passa por ter coragem de apostar num ensino superior digno e acessível a todos os jovens, independentemente da sua condição económica. A política educativa na Madeira, conforme referem, precisa de ser “justa e inclusiva”, com o Estado a assumir as responsabilidades para garantir um futuro de esperança.