Daqui a uma semana o Parlamento vai discutir o Orçamento da Região para o próximo ano, recorda o CDS, em comunicado, evidenciando que este é “um documento importante e decisivo para o funcionamento da administração pública, para a valorização dos salários, para a redução de impostos, para aumentar os rendimentos das famílias, para atualizar os apoios às instituições de solidariedade social, para os investimentos públicos e privados e para o aproveitamento das verbas do PRR e aos apoios dos fundos europeus”.
“Este não é o orçamento do CDS, mas é um orçamento do governo regional do PSD, negociado com o CDS que, se for aprovado, contribuirá para fazer refletir na vida das pessoas o crescimento económico registado na Madeira”, refere o partido, acrescentando que “mais uma vez demonstrou o seu sentido de responsabilidade e estamos dispostos a viabilizar este orçamento porque ele é positivo para a Madeira e para os madeirenses”.
“O que é estranho é que outros partidos não tivessem seguido o caminho da negociação do CDS e tenham anunciado o voto contra o orçamento, alguns mesmo antes de ele ser divulgado. Isto não é sério nem responsável”, adita, sublinhando que ainda “é possível alterar alguns aspetos deste orçamento e introduzir, na discussão na especialidade, propostas que melhorem este importante instrumento financeiro”.
O CDS apela ao governo regional, ao PSD e a todas as forças políticas “para que abram um processo negocial sobre o Orçamento da Região para o próximo ano”.
“Se houver sentido de responsabilidade e vontade política, como fez o CDS, há tempo para chegarmos a acordo para ter uma maioria de deputados que viabilizem o orçamento. É isso que nos pede a maioria dos madeirenses e o tecido económico regional”, expõe o partido.
“A Madeira e os madeirenses não aguentam voltar a viver metade do ano em duodécimos, debaixo de um impasse político e na incerteza, como aconteceu este ano, com todas as consequências conhecidas, como a paralisação da administração pública, os atrasos na redução dos impostos e na valorização das carreiras e dos salários, a paragem nos investimentos públicos e o congelamento na atualização dos apoios às instituições de solidariedade social e a não atualização das prestações sociais”, alerta, evidenciando que “os madeirenses não querem instabilidade, os madeirenses querem responsabilidade; os madeirenses não desejam crispação, os madeirenses desejam negociação; os madeirenses não querem eleições, os madeirenses querem decisões”.
“Diálogo, negociação, responsabilidade este é o caminho que deve ser trilhado por quem é governo e por quem é oposição”, avisa.
“Da parte do CDS, cumprimos o sentido de responsabilidade que anunciamos aos madeirenses, antes das eleições e negociamos com o governo regional, medidas muito importantes para melhorar a vida dos madeirenses e porto-santenses”, remata o partido-