Numa ação de campanha desenvolvida hoje em freguesia de Câmara de Lobos, o PAN insurgiu-se contra o pouco uso na prática do termo sustentabilidade, apedar dos “projetos caros e pomposos” anunciados.
“Falar de sustentabilidade, de ambiente e de poluição não se pode resumir à colocação de eco-ilhas e projetos caros e pomposos onde se esconde o lixo fora da vista em detrimento de criar políticas de fundo e que premeiam as boas práticas ambientais”, afirmou Mónica Freitas, cabeça de lista do partido às eleições regionais.
A número um do partido garantiu que o PAN é a única força política “com uma verdadeira orientação verde” e “totalmente sensível e disponível para, com a força dos eleitores, levar várias propostas sérias e cientificamente validadas ao parlamento regional”.
“É fundamental que se aposte numa política educativa, elucidando todas as gerações para as questões ambientais. Culpar os jovens e apontar neles, sempre, a “sensibilização” é uma forma que a sociedade criou de se desresponsabilizar. As boas práticas ambientais estão à mão de todas as pessoas e é urgente que se desenvolvam e efetivem práticas de redução de resíduos, compartilhamento de utensílios, compostagem urbana e reconversão dos utensílios de utilização única para materiais laváveis e reutilizáveis. Não podemos ser reféns de uma ideologia séptica quando existem os métodos adequados para a desinfeção e lavagem, além da clara diminuição de custos associados”, defendeu Mónica Freitas.
Entre as medidas por si avançadas destaca-se o compromisso com o desenvolvimento de um programa regional de reconversão dos utensílios de utilização única para materiais laváveis e reutilizáveis e a “criação de um programa destinado a edifícios de habitação coletiva com uma base de partilha de equipamentos e materiais, reduzindo custos para os agregados familiares e fomentado a economia circular”.
A “efetivação da recolha porta-a-porta de resíduos orgânicos com disponibilização de composto orgânico” é outra das propostas anunciadas.