O Partido Reagir Incluir Reciclar, numa nota enviada à redação sobre o adiamento da votação para o levantamento da imunidade dos três secretários regionais e do vice-presidente da Assembleia, tece duras críticas ao momento político que se vive na Região, falando em “joguinhos de conveniência na ALRAM”.
“O partido que tanto se auto proclamou “contra a corrupção”, em cumplicidade com o “partido das causas” pediram o adiamento da votação para o levantamento da imunidade dos três secretários regionais e do vice-presidente da Assembleia e desta forma continuamos a assistir a joguinhos de conveniência na ALRAM. Não só atrasam os trabalhos da justiça como dão provas de que “andam de braço dado” com Miguel Albuquerque e companhia. Coincidência ou não, as alegações apresentadas para os pedidos de adiamento permitem um tempo extra, para que possam ser delineadas estratégias de conseguirem a não aprovação deste pedido de levantamento de imunidade”, refere a nota assinada pela coordenadora regional do RIR.
Liana Reis acrescenta ainda que “o Partido Reagir Incluir Reciclar é a alternativa centrista que procura o equilíbrio entre liberdade e igualdade, progresso e tradição. Defendemos o diálogo e colaboração para encontrar soluções sustentáveis para vivermos em democracia. A nossa realidade atual é uma Madeira que precisa urgentemente colocar a democracia a funcionar e que se acabe com esta ditadura de quase 50 anos. Já chega de sermos governados por criaturas que se acham os “donos disto tudo” e que se acabem com as perseguições, pressões, intimidações e medo. Que se acabem com os tachos e nomeações para cargos de confiança política. Queremos e merecemos uma Madeira livre e para isso precisamos urgentemente de uma verdadeira oposição no parlamento madeirense. Uma oposição que lute pelos direitos e dignidade do povo e não que ande em lutas internas ou que seja cúmplice desta corrupção à descarada! Uma oposição que vote a favor do levantamento da imunidade, que dê a oportunidade de se fazer história no combate à corrupção!”.