Roberto Almada, n.º 1 da lista da BE já reagiu à sondagem da Intercampus para o JM / 88.8 JMFM, que o manteria à margem do parlamento madeirense, concordando que “as sondagens são sempre elementos de trabalho muito importantes e nós nunca desvalorizamos as sondagens”.
Posto isto, Roberto Almada diz que para o BE “esta sondagem vem dizer que no momento em que a mesma foi feita, o retrato do momento era que o Bloco de Esquerda estava um pouco aquém daquela votação que é necessária para entrar no Parlamento”.
“E é por isso que queremos dizer às pessoas que nos dizem todos os dias que o BE faz falta na Assembleia que ainda vamos a tempo de contrariar a tendência. E isso só poderá acontecer de uma forma: colocando no próximo domingo no boletim de voto, o voto no Bloco de Esquerda”, acrescentou, reforçando que “essa é a única maneira de fazer com que essa tendência seja contrariada”.
“Estamos convencidos de que quem quer ver o Roberto Almada, quem quer ver o Bloco de Esquerda no Parlamento, irá mobilizar-se até domingo e que no domingo teremos uma boa notícia, que é termos de volta o Bloco de Esquerda à Assembleia Regional”.
Relativamente à projetada supremacia da direita, inclusive com possibilidades de maioria absoluta para o PSD, Roberto Almada reiterou que ver à sondagem “como um instrumento de trabalho, que mostra aquele que é o sentimento das pessoas contactadas no momento da sua realização”.
Todavia, “nós sabemos que as coisas evoluem e sem prejuízo da sondagem ter sido feita de uma forma científica, séria e honesta, nós achamos que também aí ainda há espaço para que as pessoas que pensam abster-se, podem ir votar nas oposições e garantir que os partidos que agora fazem parte da oposição tenham maios votação e que esse resultado da sondagem possa não se verificar”.
No entanto, exaltou Roberto Almada, “se vier a se verificar e for essa a vontade do eleitorado, nós, obviamente, que iremos respeitar”.
Refira-se que a primeira sondagem para as eleições do próximo domingo antecipa uma folgada vitória do PSD. Estudo da Intercampus para o JM e a JMFM valoriza a candidatura social-democrata, castiga oposição e anuncia o regresso de Edgar Silva.
A distribuição de mandatos daria 24 ao PSD, 10 ao PS, 6 ao JPP e 3 ao Chega. Listas do CDS, IL, PCP e PAN elegeria um deputado cada. Por outro lado, BE, Livre3, Força Madeira, ADN, Nova Direita e PPM não elegeriam qualquer deputado.