A Missa, na capela do Convento de Santa Clara, no Funchal, na manhã do sábado, dia 19 de maio, deu início às comemorações dos 126 anos de presença das Franciscanas Missionárias de Maria na Madeira, celebrada pelo bispo do Funchal.
Na homilia, D. Nuno Brás salientou o trabalho missionário das Irmão Franciscanas na Região, dando graças também “pelo seu trabalho educativo” pedindo, sobretudo, que “sejam abertas ao Espírito Santo, e pedimos para todos nós, esta graça de nos deixarmos pôr em causa pelo Espírito Santo e de percebermos que caminhos havemos de percorrer concretamente”.
A celebração, que ocorreu na véspera do Domingo de Pentecostes, o bispo do Funchal afirmou que “o Espírito Santo ensina-nos, é luz, dá-nos outro modo de ver”.
Dirigindo-se aos presentes, o bispo acrescentou que o Espírito Santo “dá-nos a capacidade de discernimento, a capacidade de olhar tudo aquilo que acontece à nossa volta, pelos os olhos de Deus, os grandes e os pequenos acontecimentos”.
Olhando para antigos alunos e docentes, D. Nuno Brás lembrou que Espírito Santo “é sempre a presença de Deus que nos convida a ir mais longe, a não ficarmos quietos”.
A concluir a celebração na Capela, o testemunho da Ir. Rosária, antiga aluna de Santa Clara desde os 3 anos de idade, e que hoje é religiosa do Instituto, observando que as Irmãs não vieram para a Madeira “para uma presença insignificante”.
Na sua intervenção, recordou o percurso e memórias de uma infância naquele local, a partir dos 3 anos de idade. Recordou a fantástica casinha de bonecas e as colonias de férias em Machico. Depois da celebração eucarística, a inauguração da exposição que homenageia a presença das Franciscanas Missionárias de Maria na Madeira e os 95 anos da escola-creche de Santa Clara, seguida de um cocktail.
No acolhimento da comemoração, a Superiora Regional da Franciscanas Missionárias, Irmã Isabel Gomes, disse que era “com grande alegria” que assinalavam esta data com uma “singela celebração”.
Para a Irmã Isabel Gomes, “Deus é o protagonista” de todas as ações da missão das religiosas na Madeira, não esquecendo as “vicissitudes” ao longo de mais de um século.
Na sua intervenção, a Irmã Superiora recorreu, ainda, a uma citação do Papa Francisco: “Um cristão sem memória não é um autêntico cristão”, porque “deve-se a ação de Deus fazer memória do passado” lembrando que foi “Deus que nos conduziu e conduzirá”.
A concluir, a Ir. Isabel Gomes afirmou que as religiosas são “dedicadas e de coração aberto a falar de Deus”.
Refira-se a Madre Maria da Paixão fundou as Franciscanas de Maria a 6 de janeiro de 1877, e um dos lemas é “construir a felicidade é um bem, partilhá-la é um bem maior”.