A coligação Aliança Democrática (AD), na qual integram o PSD, o CDS e o PPM, apresentou esta terça-feira, em Bruxelas, os seus candidatos às eleições legislativas pelo círculo da Europa.

O cabeça de lista da AD pelo círculo da Europa, Carlos Gonçalves do PSD Paris, acompanhado pelos candidatos Luis Fraga do PSD Suíça e a madeirense Cristina Correia do PSD Reino Unido, esteve durante o dia em contacto com a comunidade portuguesa em Bruxelas, visitando vários negócios geridos por portugueses, e também reuniu com a Câmara de Comércio Belgo-Portuguesa e com a Associação EMAUS, para constatar, na primeira pessoa, os problemas e anseios dos nossos emigrantes.

O programa da visita incluiu também a apresentação oficial dos candidatos da AD na sede do Partido Popular Europeu (PPE), onde destacou as principais propostas da coligação para as comunidades portuguesas e a diáspora.

Na ocasião, Carlos Gonçalves salientou que o PSD se apresenta com “caras novas, mas com a mesma vontade com que se sempre apresentou. Um partido preocupado com as pessoas, preocupado com um país que entenda que está repartido pelo mundo, preocupado com um país que tem que contar com os que estão fora. Por isso, queremos desenvolver a rede de luso-eleitos, queremos contar com os que estão lá fora, porque se contarmos com eles, o nosso país, Portugal será mais capaz, mais competente e certamente conseguirá atingir níveis de desenvolvimento que não conseguirá só com os que estão em Portugal.”

A AD, no seu programa eleitoral, entre outras medidas, defende que é urgente apostar mais no desenvolvimento da rede de Gabinetes de Apoio ao Emigrante e simplificar o acesso dos portugueses que vivem no estrangeiro aos serviços consulares e na participação cívica e política [como por exemplo avançar o voto eletrónico.]

Para além disso, destaca também a necessária adaptação da rede de Ensino Português no Estrangeiro e de Escolas Portuguesas à nova realidade das nossas comunidades, de forma a aproximar mais os emigrantes e, especialmente, os lusodescendentes a Portugal.

Da mesma forma, num momento em que há cada vez mais portugueses a emigrar é, mais do que nunca, necessário fortalecer o apoio aos nossos emigrantes e facilitar a integração das nossas comunidades nos seus países de destino.