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Madeira contabiliza 12.202 explorações agrícolas, menos 9,8% que em 2019

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
12 Dezembro 2024
11:06

A Madeira contabilizava, no ano passado, um total de 12.202 explorações agrícolas. A Superfície Agrícola Utilizada (SAU) era de 4.702,9 hectares.

Dados divulgados, esta manhã, pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), revelam que o número de explorações sofreu uma quebra de 9,8% face a 2019. Em contrapartida o SAU aumentou 2,1%.

O crescimento da SAU e a redução do número de explorações, na Região, levaram a um aumento da área média de SAU, que se fixou nos 3.859 metros quadrados.

Entre 2019 e 2023, houve uma quebra na ordem dos 23,8% nas explorações com menor dimensão (menos de 0,2 hectares), enquanto as explorações entre 0,2 e 2,0 hectares registou um acréscimo de 5,9%.

A predominância das culturas permanentes que, segundo a DREM, compreende basicamente as fruteiras e a vinha, representou, no ano passado, 51,8% da Superfície Agrícola Utilizada. Quanto às terras aráveis (culturas temporárias, por exemplo, hortícolas, batata e flores), caíram de 35,5% em 2019 para 31,2% no ano passado.

Nas culturas temporárias (1.454,1 hectares; menos 9,3% que em 2019), destacam-se as diminuições nas áreas de hortícolas (menos 21,6%), culturas industriais (menos 20,1%), flores e plantas ornamentais e no agregado da batata-doce com o inhame (em ambos os casos, menos 18,0%). Ainda assim, as hortícolas permanecem como as mais importantes dentro do grupo das culturas temporárias, concentrando 38,9% do total deste grupo, explica a DREM.

Já nas culturas permanentes (2.434,2 hectares; mais 4,8% que em 2019), a Direção Regional destaca o aumento observado na área das culturas de frutos subtropicais, que passou de 1.076,4 hectares em 2019 para 1.208,2 hectares em 2023, correspondendo a um crescimento de 12,3% neste período, “grandemente impulsionado pelo incremento na área de bananeiras”. A segunda cultura permanente mais importante é a vinha, com 623,3 hectares (25,6% do total), que registou uma diminuição de 13,3%.

17,6 mil cabeças de gado e 12 mil produtores singulares

Ainda em 2023, contaram-se 17,6 mil cabeças de gado nas explorações agrícolas regionais, número que aumentou 1,8% face a 2019.

Quanto à população agrícola familiar (constituída pelo produtor agrícola e pelo seu agregado doméstico) era de 34.532, menos 2.399 indivíduos que em 2019 (menos 6,5%).

Do total, 12.008 eram produtores singulares. Os produtores agrícolas madeirenses são, na sua maioria, homens (55,9%), com uma idade média de 64 anos, mais 2 anos do que em 2019.

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