Foi diretamente da ilha dourada que o Bloco de Esquerda voltou a insistir, hoje, na necessidade de ser assegurada uma embarcação que efetue a ligação entre o Funchal e a Vila Baleira durante janeiro, mês em que o Lobo Marinho cumpre a sua paragem anual.
Conforme frisou Roberto Almada, candidato ao Parlamento Regional, esta luta pelo cumprimento do contrato de concessão da linha marítima entre a Madeira e o Porto Santo que obriga o concessionário a repor uma embarcação no mês de janeiro não é de agora, mas continua a ser permanente.
”É inadmissível que em janeiro o Porto Santo fique isolado, várias vezes, do exterior, porque o contrato de concessão não é cumprido com claro prejuízo das pessoas”, frisou o cabeça de lista.
Em matéria de transporte, o BE aditou ainda a defesa de que as ligações aéreas entre as duas ilhas deveriam ser asseguradas pela transportadora aérea nacional, de forma permanente, sem as prorrogações dos contratos “que só têm prejudicado os porto-santenses”.
Nesta iniciativa não ficaram, contudo, de fora as questões relativas à saúde, tendo Roberto Almada relembrado a proposta do BE para a “construção de um mini-hospital” no Porto Santo.
“Fomos apelidados de ‘malucos’, mas, duas décadas volvidas, o Governo avança com a construção de uma Unidade Local de Saúde, com caraterísticas hospitalares, o que já vem com muito atraso”, atirou.
Por seu turno, o candidato mais criticou o facto de estar prevista a ampliação do campo de golfe, numa ilha “onde a água é escassa na torneira das pessoas, mas que terá que existir para garantir a rega do campo de golfe”.