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China pede fim da violência do norte do Myanamar

Data de publicação
28 Novembro 2023
9:24

A China instou hoje as partes envolvidas no conflito armado no norte do Myanmar (antiga Birmânia) a “cessarem os combates o mais rapidamente possível” e a resolverem as diferenças “através do diálogo e da paz”.

O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, apelou às partes beligerantes em conferência de imprensa “para resolverem as suas diferenças pacificamente e evitarem o deteriorar da situação”.

Wang apelou à adoção de “medidas eficazes para garantir a segurança e a estabilidade da fronteira” partilhada pelos dois países.

Três navios da marinha chinesa chegaram a um porto do Myanmar na segunda-feira para participar em exercícios navais conjuntos, numa altura de crescente insegurança na fronteira entre os dois países, o que suscitou preocupações em Pequim.

Wang descreveu a participação dos navios chineses nos exercícios como um “intercâmbio normal entre os dois países”.

A China, que não condenou a revolta militar de 2021 que pôs fim a uma década de transição democrática no país vizinho, é, juntamente com a Rússia, um dos principais aliados e fornecedores de armas do regime militar.

A visita da marinha chinesa ocorre numa altura em que as forças da junta militar do Myanmar combatem grupos insurrectos de minorias étnicas perto da fronteira com a China, o que suscita preocupações em Pequim, que apelou a uma rápida resolução do conflito.

Entre sábado e terça-feira, as tropas chinesas estão a realizar exercícios militares com munições reais no seu lado da fronteira, para que as forças do Exército de Libertação Popular (ELP) estejam “prontas para qualquer emergência”, sublinhou o Comando do Teatro Sul das Forças Armadas chinesas, numa breve declaração no Weibo, o equivalente chinês do X (antigo Twitter).

A China e o Myanmar partilham uma fronteira de 2.129 quilómetros e, embora Pequim tenha aumentado a sua influência no país após o golpe de Estado, a relação com o exército é complexa, uma vez que alguns guerrilheiros - incluindo os envolvidos nesta operação - têm uma longa história de aliança étnica, económica e militar com a segunda maior economia do mundo.

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