A plataforma de entregas ao domicílio Glovo vai passar a fazer contratos de trabalho com os seus estafetas em Espanha, que deixam de ser independentes, anunciou hoje a empresa, acrescentando que a decisão não vai afetar o mercado português.
A empresa anunciou hoje que vai lançar um novo modelo em Espanha que vai permitir operações “através de uma frota de estafetas contratados e aplicado nas mais de 900 cidades em que a Glovo opera no país”.
A Glovo acrescentou que vai iniciar um diálogo com os parceiros sociais para a condução do processo de alteração de modelo.
Em resposta à Lusa, a Glovo esclareceu que a medida não vai afetar outros mercados, como Portugal.
“Sempre acreditámos e continuamos a defender um modelo flexível, que permita aos estafetas utilizarem a ‘app’ quando, durante quanto tempo e onde quiserem”, refere a empresa, que aponta que “existem realidades legislativas e políticas diferentes em cada país, com grandes especificidades principalmente em Espanha”.
Sobre os casos em Portugal, a Glovo refere que os tribunais têm decidido que, com o modelo operacional em curso, “a relação entre as plataformas digitais e os estafetas não se traduz em contratos de trabalho”.