O Ministério Público manifestou preocupação sobre o emprego de força letal usada pela polícia sul-africana na província doi Kwazulu-Natal ao lidar com suspeitos de crimes e solicitou camearas corporais para monitorar as suas ações.
Senzo Mchunu, ministro da polícia, revelou que 107 suspeitos foram mortos pela polícia entre julho de 2023 e julho de 2024.
Apenas um polícia foi condenado após essas mortes.
O ministro respondia a perguntas de um membro do Conselho Nacional das Províncias do partido da oficial da oposição Aliança Democrática (sigla em inglês DA), Mzamo Billy, que também representa o partido no Comité de Justiça e Segurança.
As perguntas colocadas por Mzamo Billy foram originadas por um relatório elaborado no passado mês de agosto, o qual menciona que mais de 30 suspeitos foram mortos pela polícia da província do Kwazulu-Natal entre maio e agosto do ano corrente.
É do conhecimento geral que a província do Kwazulu-Natal regista recorrentemente o maior número de assassinatos.
O relatório da Diretoria Investigativa Policial Independente (sigla em inglês IPID) refere que 107 dos 364 suspeitos mortos pela polícia durante julho de 2023 e julho de 2024, residiam na província.
Mzamo Billy afirmou que as câmaras corporais não só seriam do interesse da polícia, mas também dos suspeitos. O ministro da polícia cessante Bheky Cele prometeu publicamente priorizar este facto, mas nenhuma foi adquirida.
A província do Kwazulu-Natal está sob os holofotes após uma série de pessoas suspeitas terem sido mortas pela polícia.
Apesar de tudo, a polícia recebe um forte apoio dos residentes naquela província através das redes sociais e não só.
Existem também críticas contra a atuação da polícia e vários especialistas criminais catalogam a ação policial de “agressiva” e “pesada”
De salientar que maioria destas mortes ocorreu quando a polícia, debaixo de fogo, se defendeu de tiroteios com que foi alvejada.