A Ucrânia tenciona recrutar 160 mil pessoas num futuro próximo para reforçar as fileiras do seu exército, afirmou hoje o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa do país.
Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, “um total de 1,050 milhões de cidadãos foram recrutados”, disse Oleksandre Lytvynenko durante um discurso no parlamento, acrescentando que “existem planos para mobilizar mais 160 mil pessoas”.
Esta última vaga de mobilização será organizada ao longo de um período de três meses, disse à agência de notícias francesa AFP uma fonte do setor da segurança.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.