A Comunidade judaica na África do Sul, através do SA Jewish Board, condenou veementemente a visita ao país de membros da organização Hamas que lançou um ataque a Israel no passado dia 7 de outubro, vitimando mortalmente mais de 1.200 pessoas, na sua maioria civis e fazendo centenas de reféns.
Porém, Khumbudzo Ntshaveneni, ministro da presidência, disse que o governo sul africano não tinha planos para qualquer encontro – todavia não exclui essa possibilidade.
De acordo com um comunicado à imprensa, Bassem Naim, representante do Politburo do Hamas, Khaled Qaddoumi representante do Hamas no Irão, e Emad Saber, diretor das relações internacionais para o Leste, e África Central chegaram à África do Sul para participar na 5.ª Convenção Global de Solidariedade com a Palestina.
Thapelo Amad, ex-presidente da Câmara de Joanesburgo, a maior cidade da África do Sul, gerou uma grande polémica dentro e fora do país após uma publicação de apoio ao Hamas, exibindo, além da narrativa, uma espingarda e uma bandeira do grupo terrorista, no mesmo dia em que o Parlamento sul-africano votou favoravelmente uma moção de censura pedindo o corte de relações diplomáticas com Israel e o encerramento imediato da Embaixada de Israel em Pretória que obteve 248 votos a favor e 91 contra.
A ação do ex-presidente da câmara municipal de Joanesburgo foi severamente criticada por Lior Haiat, porta-voz da Chancelaria Israelense que classificou a demonstração de apoio a uma organização terrorista, de desprezível que o deixava enjoado, e que é claramente o pior tipo de antissemitismo.
De salientar que Cyril Ramaphosa, Presidente da República da África do Sul fez um pedido ao Tribunal Penal Internacional para que investigue possíveis crimes de guerra cometidos por israelitas em Gaza.