O Investimento Direto Português no Estrangeiro (IDPE) é uma das estratégias que as empresas podem seguir nos seus processos de internacionalização.
Considera-se IPDE quando um investidor/ entidade portuguesa adquire mais de 10 % do capital de uma empresa de outro pais. Este investimento pode ser feito através da aquisição de empresas já existentes ou pela construção de empresas de raiz, a qual tem a designação de Greenfield Investment.
A adoção de uma estratégia de internacionalização através de IDPE apenas é recomendada às empresas com uma atividade exportadora já desenvolvida e com músculo financeiro suficientemente forte para suportar todo este processo. Obviamente que o IPDE exige uma análise prévia e cuidada do ambiente económico, político e cultural do país no qual se pretende investir.
O conhecimento prévio do quadro normativo e fiscal do país onde se pretende investir são também condições importantes para o sucesso destes processos de internacionalização. Outro aspeto também importante é a adaptação do nosso produto ao mercado e a forma como se poderá crescer no novo mercado. Por fim, e não menos importante, é a questão da segurança dos meios de pagamento e o repatriamento de capitais.
Relativamente às oportunidades, estes processos permitem o acesso a apoios e incentivos governamentais oferecidos por muitos países.
O porquê e a necessidade do investimento direto português no estrangeiro deve-se, pois, a esta ser uma forma das empresas superarem a exiguidade do mercado nacional e ganharem dimensão internacional, permitindo-lhes acesso a outros tipos de recursos, nomeadamente financeiros, isto quando o objetivo passa por uma presença permanente num determinado mercado estrangeiro.