A mais recente experiência da supracitada vem embrulhada no IUC. Até junho de 2007 existia, cumulativamente com o IA - imposto automóvel. A partir de 1 de julho de 2007 o IUC sofreu um agravamento, com base nos critérios mais poluentes do automóvel e o IA foi abolido. Na prática: carros matriculados a partir de 1 de julho de 2007 desceram de preço no ato da compra, passando a pagar anualmente um imposto único de circulação mais alto e de acordo com os emissões de CO2. Quem adquiriu veículo até 30 de junho, pagou mais pelo carro e ficou com um IUC mais baixo… ou pensava que ficava…
Estima-se em circulação mais de 3 milhões de carros anteriores a 2007. Estes não são carros antigos e de coleção. São carros velhos propriedade de 3 milhões de portugueses que não os trocam porque não têm dinheiro. 3 milhões de portugueses que não têm dinheiro e fazem escolhas. Escolhem o que não compram no supermercado. Selecionam os medicamentos que não levam. Racionam necessidades básicas para educar os filhos. Estes 3 milhões de portugueses passarão a racionar ainda mais para pagar o aumento do IUC-Socialista! Agrava-se friamente, com sorriso no rosto, um imposto sobre aqueles que menos têm! Faz-se o apanágio do salário mínimo nos €820 e empobrece-se sem piedade esse trabalhador. Empobrece-se e vota-se à margem social os que trabalham e sobrevivem já nos limites sociais, mas não abdicam da sua dignidade de cidadania. Não abdicam, e alimentam com o seu suor socialistas diletantes que esbanjam o dinheiro dos outros. Esbanjam sem criar riqueza, sem deixar futuro. Esbanjam com discursos fofinhos, sorrisos simpáticos, e vazios de projetos de governação que nos retirem do pântano em que mergulhámos. Até Guterres fez melhor!
Este não é o único imposto a ser agravado em 2024. O imposto sobre as bebidas açucaradas e sobre os cigarros sobe. Os sacos de plástico ultra leves serão pagos. O imposto sobre os produtos petrolíferos agrava-se. Outros exemplos poderia dar. Porém, e em síntese, a carga fiscal que os socialistas nos condenarão em 2024 aproxima-se dos 40% do PIB.
Nada disto importa. O que importa é nivelar por baixo aumentando o salário mínimo. Importa é que salário mínimo subiu 50% na governação socialista de Costa. Não importa que o cabaz alimentar básico tenha triplicado nos últimos 2 anos, ou que 1l de azeite subiu mais de 60% no último ano. Isso não é relevante! Enquanto os portugueses tiverem dinheiro, taxa-se!
O socialismo só impera porque os portugueses quiseram. O socialismo durará enquanto o dinheiro dos portugueses não acabar, fazendo os ricos mais ricos, e os pobres mais pobres. A classe média?! Extinguir-se-á por entre carros velhos que poluem o planeta e pagam IUC ao nível dos novos bólides socialista! Tudo normal, no reino do faz de conta que se tornou esta governação.