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Artigo de Opinião

Deputada do PSD/M na ALRAM

8/12/2021 08:01

Recolher o musgo e as verduras para fazer o presépio e os enfeites de Natal, trazer aquele cheiro a serra para casa, fazer as broas e os bolos de mel para serem comidos e apreciadas com os licores, que são partilhados aquando das visitas aos presépios nas casas de amigos e familiares. Há toda uma envolvência social e comunitária nesta nossa vivência do Natal, que passa pelos passeios de carro ou a pé para apreciar as iluminações natalícias espalhadas por todo lado, cada uma com o seu encanto próprio, seja na bela cidade do Funchal ou por qualquer um dos municípios do nosso arquipélago; todos se esforçam para trazer magia às ruas e para proporcionar bons momentos à população.

Contudo, tudo isto pode e deve ser apreciado e vivido em segurança, com responsabilidade! E é aqui que gostaria de centrar a minha mensagem aos leitores: é possível viver, disfrutar e apreciar o Natal e as tradições desta época com responsabilidade e com sentido cívico! Independentemente das crenças divinas e científicas de cada um, é necessário que cada um seja responsável pelo seu comportamento e que não coloque o outro em risco!

O cumprimento das medidas de proteção individual, a testagem semanal, a adesão à vacinação e a redução de comportamentos de risco pode e deve acontecer da parte de todos os cidadãos, para que todos possamos viver as tradições de Natal que tanto nos orgulham e que tanto marcam esta época do ano.

Assistir às missas do parto, apreciar as iluminações natalícias, ir aos mercados tradicionais comprar e apreciar as iguarias, os manjares e frutas da época, aproveitar parques de diversão, visitar a placa central, estar com a família, trocar lembranças de Natal…podemos viver e fazer tudo isto se formos responsáveis e ponderados!

Este é o segundo Natal marcado pela pandemia, mas este ano, com menos restrições, mas com mais responsabilidade!

Não é possível que as autoridades de saúde e as entidades fiscalizadoras coloquem um profissional de saúde ou um inspetor à porta de todos os estabelecimentos comerciais ou na porta da casa de cada madeirense! Pelo amor de Deus! Há que saber viver com responsabilidade e civismo e cima de tudo, adaptar-se às circunstâncias da vida, sejam elas mais ou menos positivas. A verdade é que a nossa vida coletiva não pode parar, e neste momento, temos que aprender a viver com o vírus. Não é o cenário ideal, é uma baboseira dirão outros… Aos que dizem que é baboseira, façam um favor à sociedade… falem com os profissionais de saúde, avaliem o seu cansaço e os seus receios, percebam as consequências da doença em quem já a viveu ou ainda partilhem da dor das famílias que perderam os seus entes queridos neste tempo pandémico. Passar a vida a opinar aqui e ali sem solidez científica só porque sim, discordar disto e daquilo porque é uma chatice cumprir com as recomendações ou porque dá trabalho, não nos torna melhores ou piores que os outros; na minha opinião torna-nos simplesmente supérfluos e cidadãos pouco úteis para o mundo.

Neste que será o meu último artigo de opinião do ano de 2021, aproveito para congratular ao JM o espaço de opinião, e também para agradecer todos quantos leram ou partilharam a minha escrita neste espaço; afinal, a expressão da opinião livre é um dos grandes pilares da democracia!

Posto isto, a todos Vós, desejo um Santo e Feliz Natal, e um próspero Ano de 2022! Que este seja um tempo da família, de paz e união, vivido em segurança, civismo e responsabilidade!

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