Com elevado sentido de responsabilidade face a tão expressiva maioria, renovamos um compromisso político no rumo certo a 100% com a Calheta. Um percurso que atravessa atos eleitorais, sejam eles quais forem, e coloca os superiores interesses dos que aqui diariamente dormem e dos que nos visitam acima de confortos pessoais camuflados pelo epíteto de também ser calhetense.
Passado um ano, e sem sabermos que seríamos assolados por uma subida abrupta do custo de vida e por uma galopante inflação, afirmamos que o nosso compromisso está a ser cumprido e que podem continuar a confiar no nosso foco político para com a Calheta.
Assim sendo, vamos a factos deste último ano. Tal como é consultável na base de contratos públicos on-line, adjudicamos cerca de €4,3 milhões em contratos de investimento em empreitadas. Se a estes juntarmos a adjudicação em contratos de prestação de serviços e aquisição de bens, ultrapassamos os €6.3 milhões, depois das últimas autárquicas. Paralelamente, todos os programas sociais estão em curso, desde a natalidade ao público sénior, sem descurar as crianças e os jovens, as ajudas técnicas ou os apoios à melhoria das habitações. As competências essenciais e primeiras estão sempre salvaguardadas e os apoios ao desporto e à cultura até subiram. Há obras em curso em diferentes sítios e freguesias do concelho, sem contratos programa com o Governo Regional, fruto do orçamento municipal. E da governação regional, recordamos que o Estreito, o Jardim do Mar e o Paul do Mar estão a ficar cada vez mais seguros em termos de acessibilidade e coesão territorial; que no Arco da Calheta abrirá em breve um Centro de Saúde com a qualidade que a população merece; que a Escola de Ladeira e Lamaceiros dispõe de condições físicas que nunca teve; que a Básica e Secundária da Calheta terá num curto prazo obras e beneficiação do seu polidesportivo exterior; que os nossos BVC estão cada vez mais bem apetrechados; que todos os nossos alunos do 5º ao 9º ano têm tablets e manuais digitais; que o Mudas está vivo e acolhe manifestações culturais semanalmente; entre outras dinâmicas que aqui não cabem. A estes factos junta-se uma hotelaria cheia, uma restauração sem mãos a medir, um alojamento local a proliferar, empresas de animação e serviços turísticos a faturar e uma construção civil que em muitos casos nem tempo tem para dar novos orçamentos até final de 2023. E não falo do imobiliário…
Quando há estabilidade governativa, local e regional, aliada a visão, alimentada pelo diálogo discreto e profícuo com as diferentes secretarias regionais e com articulação direta com o Presidente do Governo, a população ganha e o desenvolvimento dos territórios acontece. É esta postura que podem os calhetenses continuar a confiar. Diálogo e coordenação permanente desde as Juntas de Freguesia, à Câmara e ao Governo. Diálogo e estabilidade porque os calhetenses são sábios e donos das suas opções, cientes que o nosso futuro constrói-se no equilíbrio entre o amparo social, que elevada equitativamente, e o investimento que desenvolve sustentavelmente. Assim continuaremos, no próximo ano, que será de eleições e nos que se seguem, com ou sem eleições. Pois, fomos passado, somos presente e seremos futuro, cientes que as dificuldades existem, mas o nosso compromisso será naturalmente visionar o rumo certo a 100% pela Calheta.