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Artigo de Opinião

Deputado na ALRAM

23/02/2022 08:00

Contudo, a crise pandémica trouxe-nos meses complicados, difíceis e de muita incerteza.

A visão do Governo Regional foi, desde o primeiro momento, preservar a saúde e integridade da população, considerando políticas de proteção para os trabalhadores e as suas famílias.

Criou programas como o Fundo de Emergência para Apoio Social e o Fundo de Apoio Regional a Organizações Locais e protegeu a economia de quem mais sentia os efeitos da pandemia. Quanto mais esta evoluía, mais o Instituto de Emprego da Madeira procurava medidas ativas de emprego para responder às elevadas taxas de desemprego.

Foi necessária uma grande sensibilidade do Executivo regional no que respeita a matérias de emprego e que também atingem - e confirmam - a urgente retoma e dinâmica da economia regional.

O Governo Regional procurou, sempre, ser amigo das empresas e defensor dos trabalhadores e das suas famílias. Veja-se o exemplo do Instituto de Emprego da Madeira, ao não abandonar os trabalhadores independentes e ao criar apoios nos momentos mais complicados da pandemia.

Aproveito igualmente, neste âmbito, este espaço, para reconhecer os microempresários nesta missão de proteger a economia regional, visto que nunca desistiram e desde sempre contribuíram para uma fase de retoma muito acentuada.

Rapidamente, e devido a este exercício conjunto e que se complementou a cada dificuldade, os números de desemprego continuam a melhorar.

De acordo com os dados mais recentes, o desemprego na Madeira está há 10 meses a descer. A nossa foi a região do país que apresentou a maior descida da taxa de desemprego no fim de 2021, sendo que esta taxa vinha a diminuir desde março. Além disso, estes valores são inferiores aos de março de 2020, antes do início da crise pandémica.

Simultaneamente, ainda em dezembro do ano passado, recuámos para números inferiores, no que diz respeito a desempregados inscritos no Instituto de Emprego, aos registos de há doze anos, em janeiro de 2010. Estes dados mostram que estamos a ter uma retoma económica responsável, que supera os números pré-pandémicos.

Espera-se, ainda, muito trabalho e um caminho por percorrer em diversas artérias sociais. São as pessoas que passam por este processo, que vincam o valor do Instituto de Emprego na Madeira, que, por seu turno, agarra cada história e faz destas uma missão que, até hoje, não parou em circunstância alguma.

Mesmo nos picos da pandemia, existiram sempre funcionários dedicados e empenhados em ajudar aqueles que precisam de emprego e as empresas que precisavam de trabalhadores.

Criaram-se 16 medidas ativas de emprego no terreno, que abrangem as várias categorias geracionais, e que percorrem as histórias de madeirenses da costa Norte à costa Sul. Estas medidas foram também estruturadas pelo Governo Regional para apoiar novos empreendedores, aqueles que criaram o seu próprio emprego e integram a camada de empreendedores da Região.

Já falamos em fins de pandemia e em início de pandemia. Todos os dias surgem mais necessidades, novas missões, novas situações. E, paralelamente, um governo regional com uma visão importante e preparado para reagir mesmo em situações complicadas.

É assim que nos apercebemos que, em dois anos de pandemia, este Governo Regional soube dar a volta a situações muito complicadas, sem medo do dia seguinte.

Em momentos difíceis, os governos sérios demonstram a sua responsabilidade com a população, os trabalhadores e as suas famílias. Em épocas como as que se viveram e as que todos os dias vivemos, não são necessários populismos, mas sim uma única convicção: lutar pela Madeira, pelos Madeirenses e cumprir no rumo certo.

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