O ADN insurgiu-se, hoje, contra os atuais limites de vento impostos ao Aeroporto Internacional da Madeira, exigindo a sua rápida alteração.
Aliás, a este propósito, numa nota enviada à redação, o partido recorda que há 5 anos o parlamento madeirense aprovou uma recomendação que instava a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) a converter em “recomendações” tais limites.
“Passado todo este tempo, nada se fez, como é habitual num Governo Regional que se submete aos interesses dos burocratas do Continente”, criticou, afirmando que “os pilotos comandantes que voam de e para a ilha da Madeira são unânimes” ao considerar que “os limites de vento para o Aeroporto Cristiano Ronaldo estão desatualizados, visto terem sido decretados em 1964 e definidos mediante um conjunto de voos locais efetuados com o avião DAKOTA da II Guerra Mundial, quando a pista tinha 1.600 metros, sendo que atualmente tem 2.781 metro”
O ADN considera que esta desatualização tem trazido avultados prejuízos para a Região, defendendo por isso que o poder da decisão de aterrar/descolar “deve estar a cargo do piloto comandante, como esteve durante anos e não da vontade de burocratas sentados a uma secretária em Lisboa”.
O partido mais lembra que existem aeroportos tão ou mais difíceis de aterrar do que na Madeira, nomeadamente Las Palmas, Gibraltar ou Innsbruck, mas nenhum deles tem limites de vento obrigatórios.