Paulo Cafôfo, cabeça de lista do PS às Eleições Regionais deste domingo, apelou hoje à concentração de votos nos socialistas, considerando que o partido é o único com condições para garantir uma mudança de governo com uma solução estável. Neste penúltimo dia de campanha eleitoral, o líder socialista dirigiu-se em particular aos indecisos, apontando que “as pessoas não podem ter medo de melhorar as suas vidas”.
Numa iniciativa no centro do Funchal, Cafôfo reagiu às sondagens já divulgadas e considerou que não haverá maioria absoluta para nenhum partido, mas que é possível uma solução governativa liderada pelo PS, conjugada com outros partidos.
A avaliar pelas sondagens dos últimos dias, o candidato socialista chamou a atenção para o número de indecisos, os quais “serão decisivos e não quererão que nada fique igual”. “Para nada ficar igual, terão de fazer diferente e terão de votar diferente. Estes indecisos não querem, de certeza, votar no PSD, porque votar no PSD será voltarmos à instabilidade”, declarou, apontando o facto de Miguel Albuquerque ser arguido e, a qualquer momento, poder ser levado pela justiça, fazendo cair novamente o Governo.
No entender de Paulo Cafôfo, estas pessoas, estando descontentes, terão de tomar uma posição e não podem ficar em casa e “engrossar a abstenção”. “Não basta queixarem-se e não votarem, porque aí a situação só irá piorar”, alertou.
O presidente dos socialistas apelou igualmente a que os indecisos não dispersem os seus votos nesta hora em que “estamos próximos a fazer história”. “Os votos têm de ser concentrados no PS”, reforçou, evidenciando o facto de este ser o maior partido da oposição, estar em melhores condições e em melhor posição de construir uma solução governativa estável e duradoura e ter um programa responsável, bem estruturado, sólido, com soluções concretas exequíveis e realizáveis”.
Paulo Cafôfo adiantou que a experiência que adquiriu ao longo dos anos como presidente da Câmara do Funchal e como secretário de Estado das Comunidades será importante para a tomada de decisões, pelo que esta é a altura de termos uma outra solução de Governo, com respostas para os problemas dos madeirenses. “Não haverá uma revolução, mas uma evolução tranquila, em que as pessoas não podem ter medo de melhorar as suas vidas, e isso acontecerá com o PS”, vincou.