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CDU alerta que serras do Funchal estão “um perigo”

Data de publicação
20 Agosto 2024
12:52

A CDU esteve hoje no sítio das Lajinhas, na Freguesia do Monte, concelho do Funchal onde a deputada municipal, Herlanda Amado, disse que “só aumentou o perigo nestas localidades porque os governantes nada fizeram para limpar a floresta. Aqui, depois dos últimos incêndios, o crescimento desordenado do eucalipto junto às casas é um atentado à segurança da Cidade e dos cidadãos”.

Herlanda Amado afirmou que, “neste local as populações ainda têm má memória dos incêndios de 2010, 2013 e 2016, que deixaram um rasto de destruição que continua a condicionar a vida de muitos Funchalenses.

A CDU diz que apesar das verbas oriundas de Fundos Europeus estas não foram utilizadas para proteger a população.

“Sem qualquer problema afirmamos que o dinheiro que deveria servir para proteger a população de situações idênticas, a verdade é que, por inércia, incapacidade ou mesmo incompetência do Município do Funchal e do Governo Regional, está a olhos vistos que, pouco ou nada foi feito. Como foram utilizados os “dinheiros” vindos da Europa? De que forma foram usados estes meios financeiros para proteger as vidas de quem vive em “zonas de risco” como esta em que nos encontramos? Detalhadamente, se perguntarmos aos governantes onde foram “investidos” os milhões de euros apregoados, será que nos conseguem identificar cada euro recebido nos cofres da Região? Estas não são apenas perguntas feitas por nós. São perguntas legítimas feitas por todos os que vivem diariamente “abraçados” por este “manto verde de perigo”.

“Perigos que todos conhecemos, mas estes só serão resolvidos se as entidades governativas “tirarem a cabeça da areia” e enfrentarem os problemas de frente”, releva o partido em comunicado às redações.

A deputada municipal, Herlanda Amado, destacou “como fundamental a implementação de políticas que privilegiem a prevenção com envolvimento da população, consciencializando para uma cultura de segurança; garantir um ordenamento do território e da floresta que privilegie as plantas endémicas da Região, firmando um combate às espécies florestais invasoras como os eucaliptos, acácias, giestas ou carqueja, para que seja possível trabalhar na reconversão florestal. Ninguém está a “inventar a roda”. De acordo com estudos realizados há décadas, estas são apenas algumas das medidas que devem ser implementadas no nosso Arquipélago, para que não sejamos confrontados periódica e ciclicamente com incêndios dantescos”.

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