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Chega exige respostas para os sapadores florestais

Data de publicação
05 Outubro 2024
11:57

Francisco Gomes, deputado madeirense do Chega na Assembleia da República, questionou, por escrito, o governo da República sobre as condições de trabalho dos trabalhadores da Força de Sapadores dos Bombeiros Florestais, exigindo respostas “com carácter de urgência” ao que diz serem “problemas que ameaçam a paralisação nacional daquela força de segurança”.

“A Força de Sapadores dos Bombeiros Florestais é um corpo especializado que atua na prevenção e combate a incêndios florestais, desempenhando um papel importante na mitigação dos riscos associados a um dos maiores flagelos ambientais. Constituída por profissionais altamente treinados, esta força não só intervém na supressão direta de fogos florestais, mas também em operações de vigilância, manutenção e gestão de áreas florestais, assim contribuindo para a sustentabilidade dos ecossistemas”, observa o Chega.

Na sua interpelação ao ministério da tutela, Francisco Gomes sublinha que, “apesar da sua comprovada importância na proteção e gestão dos recursos florestais a Força de Sapadores de Bombeiros Florestais tem vindo a enfrentar desafios profundos”, que, para o Chega, “afetam gravemente o seu funcionamento e comprometem a valorização das suas carreiras”.

“Aqueles que protegem as nossas vidas, património e florestas não podem continuar a ser os parentes pobres da governação, que recebem elogios, mas nunca veem melhorias reais nas suas condições de trabalho. Isso tem de acabar, pois não podemos ser um país de, apenas, boas intenções”, disse Francisco Gomes.

Em específico, o ofício do Chega apontou para “a falta de pagamento das horas extraordinárias, das ajudas de custo, das horas de trabalho noturno e do subsídio de alimentação aos fins de semana, os quais, na sua opinião, não estão a ser pagos”. O partido também solicitou o pagamento de um subsídio de risco para os membros da Força de Sapadores Florestais, bem como o reconhecimento daquela carreira como uma profissão de desgaste rápido, com direito a condições especiais no acesso à reforma.

“O governo tem o dever político e a obrigação moral de olhar com respeito e seriedade para as nossas forças de segurança. O Chega não compactua com empurrar os problemas com a barriga ou fingir que se está a fazer alguma coisa, quando não se está. Exigimos respostas porque estes homens assim o merecem!”, rematou o deputado.

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