O CHEGA-Madeira voltou a fechar a portar a quaisquer acordos ou coligações com qualquer partido, independentemente dos resultados do próximo ato eleitoral de dia 26 de maio.

Isso mesmo garantiu, numa nota enviada à redação, Miguel Castro, presidente do CHEGA a nível regional, que mais asseverou que o partido está focado no seu caminho.

“Somos um partido que combate a corrupção, por isso não estamos abertos a entendimentos, coligações ou quaisquer acordos com o PSD. Como todos os madeirenses sabem, o PSD tornou-se num viveiro de tachos, corrupção, compadrio e amiguismo. Nós, que não nos damos com corruptos, nunca poderíamos entrar em qualquer acordo com o PSD”, atestou o político, que, no entanto, estendeu a esta nega a todas as outras forças políticas, mesmo que isso implique que o partido mais votado nas eleições tenha de governar com base numa minoria parlamentar.

“É indiferente para nós que, sem o CHEGA, não exista maioria parlamentar. Nós não nos vamos vender em nome de uma suposta estabilidade, que não passa de uma desculpa triste que os partidos encontraram para distribuir tachos, tal fizeram o PSD e o CDS. Um e outro, são exemplos deploráveis e nós não vamos fazer o que eles fizeram, que foi trair os madeirenses”, reiterou.

A concluir, o presidente do CHEGA esclareceu que aqueles que dizem, sem razão, que o CHEGA aceitaria coligar-se com o PSD estão apenas com receio dos resultados das próximas eleições.

“Quem anda a dizer que o PSD e o CHEGA vão fazer coligações quer tirar votos do CHEGA e por esses votos nos partidos que estão dispostos a aliar-se ao PSD. Como eles já disseram, CDS, IL e PAN estão todos desejando de ser bengala de Miguel Albuquerque. O único partido que não quer nada com o PSD é o CHEGA”, findou.