Cooperativa Cortel inaugurou hoje o edifício Cortel I, ao lado do MadeiraShopping, na freguesia de Santo António, e vai lançar mais dois prédios, em 2025, um em Câmara de Lobos e outro no Funchal, para os quais tem já uma lista de espera.

Ao discursar na cerimónia de inauguração, o empresário João Lucas falou da importância de “olhar pelas pessoas”, no pressuposto de que se assim acontecer sempre “teremos sociedades menos injustas e menos desiguais”. Elogiou também “as grandes empresas”, aquelas que são bem organizadas e sabem motivar as respetivas equipas.

Nesta linha de pensamento, manifestou alegria pelo facto da cooperativa que lidera ter conseguido fazer uma obra que olha pelas pessoas, neste caso, as 48 famílias, que habitarão os 6 T3, os 18 T1 e os 24 T2, construídos pela cooperativa para serem adquiridos a preços mais acessíveis.

Foram “100 semanas sempre a reunir”, o tempo investido na obra de que João Lucas se orgulha “pela forma como tudo foi feito”.

Este é um trabalho que terá continuidade com dois novos edifícios, o Cortel II, na Ponte dos Frades, em Câmara de Lobos, e o Cortel III, na freguesia de São Martinho, cujas maquetes foram ontem apresentadas.

O empresário defendeu a continuidade das cooperativas, como resposta à crise da habitação que afeta as famílias de classe média, vincou a necessidade de criação de uma bolsa de terrenos e a desburocratização dos processos de construção, evocando para isso, como medida positiva do antigo primeiro-ministro José Sócrates, o Simplex.

Nos agradecimentos, que abrangeram os cooperantes, construtora, arquiteto, banco e demais intervenientes, João Lucas destacou a atitude de Miguel Albuquerque por este ter estado no lançamento da primeira pedra das residências Cortel I e disse que a cooperativa está pronta para colaborar noutras demandas.

O JM dedicou espaço a este empreendimento, na edição desta quarta-feira do suplemento ‘Imobiliário e Reabilitação Urbana’.