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Custódio Correia: “O meu nome está limpo a 100%”

Data de publicação
22 Novembro 2024
11:14

O CEO do grupo Socicorreia espera que o processo judicial em que está envolvido seja resolvido “rapidamente”.

“Estou confiante que o meu nome sairá limpo como está limpo a 100%. Tudo o que li naquele processo, não encontrei uma vírgula de alguma coisa que fosse credível. Nada. Zero. Nem sequer consigo perceber como é que se consegue criar um filme, um cenário, de algo que não revejo, nem me envolvi em nada”, frisou, à margem do lançamento da primeira pedra do complexo social de Santa Clara, esta manhã.

Pela primeira vez desde o seu envolvimento neste caso, Custódio Correia abordou publicamente o assunto, garantindo que “não passam de suspeitas”. “Não existe nada, mesmo nada. Estou tranquilo, a nossa empresa trabalha normalmente como antes. A única coisa diferente foi o que se passou em janeiro”, referiu aos jornalistas.

Custódio Correia frisa que continua a usufruir de “total liberdade” e que “nada mudou” na sua vida. Esclarece que não guarda rancor pela forma como foi tratado, mas não compreende como é que acabou detido. “Fui muito bem tratado, as pessoas foram muito profissionais. A forma como isto aconteceu, portanto, acho que ninguém devia ser detido sem primeiro terem a certeza se há ou não razão para isso”.

O impacto do processo judicial acabou também por afetar a sua empresa além-fronteiras. “Alguns investidores estrangeiros questionavam-nos sobre isso. Em Itália perguntaram o que se passava com a Socicorreia na Madeira. Fez mais mossa fora do país”. Mas também sublinha as dificuldades que os responsáveis pela empresa sentiram durante a sua detenção. “Mas foi ultrapassado e continuamos a trabalhar normalmente”, acrescentou.

Espera agora que a Justiça seja feita de forma célere. E revelou que a empresa que comanda já adotou um posicionamento que secundariza os concursos públicos. “Reduzi por iniciativa própria. A empresa não está dependente na obra pública. Para nós, representa apenas 10% do nosso volume de negócio. Mas reduzimos por vontade própria, não porque tenhamos tido algum problema com isso. Até porque há muita falta de mão-de-obra e optamos por apostar no privado em detrimento do público”.

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