Gonçalo Maia Camelo, cabeça-de-lista da IL, classificou o Centro Internacional de Negócios como “fundamental” para a Região, defendendo que é através da Zona Franca que a Madeira tem maior viabilidade de captar investimento.
”Queremos uma zona de baixa fiscalidade, para que possamos caminhar para uma autonomia financeira e estarmos cada vez mais independentes das transferências do Estado”, apontou.
O candidato da IL refutou as críticas e a posição da Comissão Europeia, afirmando que a fiscalidade mais baixa permite captar empresas e impostos que, de outra forma, “nunca estariam na Madeira”.
”Ninguém perdeu impostos nenhuns, antes pelo contrário. No limite, ganhámos 5%”, disse o candidato liberal, reforçando que estas são empresas estrangeiras e que “nunca viriam para cá se não houvesse uma redução de impostos”.
Em relação ao tema da segurança, Maia Camelo entende que “é preciso mais investimento e mais meios”, considerando que a sensação de insegurança decorre da falta de investimento.
“Não há obras em esquadras. A gestão dos recursos é irracional”, exemplificou. “A carga fiscal bate recordes todos os anos e os serviços públicos estão cada vez pior. Pagamos cada vez mais e recebemos cada vez menos.”
Já em relação ao futuro pós-eleitoral, o cabeça-de-lista da IL acredita que “não haverá nenhuma maioria absoluta”, considerando, por isso, que o partido poderá ter um papel a desempenhar numa eventual solução governativa com a AD. Para isso, frisou, é condição “afastar o Chega”, e chegar a uma convergência relativamente aos pilares fundamentais defendidos pelos liberais.
“Rui Rocha apresentou 10 princípios. Se forem aceites, a IL será um parceiro da AD”, avançou.