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Santa Cruz leva ‘Revisão do Plano Municipal de Proteção Civil’ a discussão pública

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
22 Setembro 2024
10:20

No seu habitual ponto de ordem, Filipe Sousa fez saber que a Câmara Municipal de Santana vai apresentar, amanhã, publicamente, a ‘Carta de Riscos de Incêndio Rural’ e a ‘Revisão do Plano Municipal de Proteção Civil’, este último levado a discussão pública.

Segundo o presidente da autarquia, ambos os documentos “espelham a seriedade e a responsabilidade” com que o município tem “vindo a encarar a proteção das pessoas e bens, sejam estes particulares ou coletivos”.

O edil esclarece que a ‘Carta de Riscos de Incêndio Rural’, tem por objetivo identificar e mapear as áreas mais vulneráveis a incêndios rurais no concelho, enquanto a ‘Revisão do Plano Municipal de Proteção Civil’ “fornece um levantamento preciso sobre o potencial de ignição e propagação do fogo, servindo como base para ações preventivas e de resposta”.

“Deste modo, teremos a componente chave da Georreferenciação dos Riscos de Incêndio, o mapeamento das zonas com maior propensão a incêndios rurais, levando em consideração fatores como vegetação, clima, inclinação do terreno e proximidade de áreas habitadas”, evidencia o autarca, acrescentando que haverá, de igual modo, uma análise de vulnerabilidade. “Tudo isto permitirá, ainda, a identificação de áreas críticas, tais como proximidade de habitações, infraestruturas vitais, vias de comunicação e atividades agrícolas que possam ser afetadas em caso de incêndio”, considera.

Além do mais, o documento contém, também, o ‘histórico de Incêndios’, sendo que esta revisão de ocorrências, aos olhos do presidente, permitirá identificar padrões e áreas recorrentes de risco. “Não menos importante, é a contribuição que dará na definição das áreas prioritárias para ações preventivas, como criação e manutenção de faixas de gestão de combustível e aceiros; a implementação de campanhas de sensibilização e formação junto das comunidades locais, para evitar comportamentos de risco e promover a autoproteção”, frisa.

Mais refere que a carta de riscos será atualizada periodicamente com novos dados, como alterações climáticas, mudanças no uso do solo e crescimento da vegetação e tem “integração com a Lei de Bases de Proteção Civil e com outros planos municipais para uma abordagem coordenada e eficiente”. “Alimenta diretamente o Plano Municipal de Proteção Civil, nomeadamente no que diz respeito à preparação e resposta a este tipo de emergência, priorizando as áreas de maior risco e direcionando os recursos adequadamente”, explica.

A Câmara convida a população a participar na apresentação dos dois documentos, a ter lugar esta segunda-feira, no Hotel Vila Galé, pelas 17 horas.

“A Proteção Civil é uma prioridade política, mas vive também muito do empenho da sociedade civil. Juntos tornaremos o nosso território cada vez mais seguro e sustentável”, remata Filipe Sousa.

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