“O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o Madeira 2030 são programas europeus para os quais o Governo Regional aposta para a recuperação da economia, na coesão económica e social, bem como na inovação tecnológica e de resposta ao contexto macroeconómico internacional”, lê-se na proposta de Orçamento Regional para 2024.
Neste capítulo, o documento reconhece o PRR como “um documento estratégico da promoção do desenvolvimento económico e social do País e da Região a curto e médio prazo, numa perspetiva de recuperação dos efeitos da covid-19, estando agrupado em torno de três dimensões estruturantes: Resiliência, Transição Climática e Transição Digital.
“O reforço da resiliência económica, social e territorial constitui a primeira dimensão estruturante do PRR, através da qual se pretende dar uma resposta de primeira linha na transição entre a estabilização económica e social que procurou atenuar os efeitos da crise pandémica e a recuperação necessária para que a economia e a sociedade estejam mais bem preparadas para choques futuros, independentemente da sua natureza.
A componente Habitação é a que tem o maior peso no investimento Regional, absorvendo 24% da dotação global, seguindo-se a componente Saúde com 19% e as Respostas Sociais com 15%, refletindo, assim, a importância desta dimensão no PRR regional.
“No âmbito da Transição Climática, a opção regional assentou na potenciação da eletricidade renovável, como prioridade estratégica, no sentido de tornar a Região cada vez mais autossustentável a nível energético, contribuindo diretamente para a descarbonização da economia regional e nacional.
Uma outra das fortes apostas da Região é a Transição Digital com destaque para investimentos relativos à Transição Digital da Administração Pública, onde são contemplados projetos em infraestruturas e arquitetura informática reforçada, competência e formação de recursos humanos, acesso simplificado e disponibilização de serviços públicos, interoperabilidade conectividade e gestão de serviços e cibersegurança”.