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Sindicato da PSP alerta ministra para problemas no fardamento e falta de equipamento

Data de publicação
04 Dezembro 2024
16:50

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) queixou-se hoje à ministra da Administração Interna do atraso na entrega do fardamento e da ausência e fraca qualidade do equipamento de ordem pública, como colete balístico pessoal e ‘bodycams’.

Numa nota hoje divulgada, a ASPP/PSP refere que enviou à ministra Margarida Blasco um ofício para “mostrar preocupação” quanto ao “fardamento e equipamento de ordem pública/pessoal dos profissionais da PSP, em especial os afetos aos carros-patrulha (CP), Equipas de Intervenção Rápida (EIR) e do Movimento Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP).

O sindicato manifesta-se preocupado com o mau funcionamento da plataforma oficial da compra de fardamento da PSP, que se reflete “no atraso de entrega de fardamento, ausência de artigos, anomalia e fraca qualidade”, além dos materiais apresentarem um considerável risco de se inflamar.

No ofício enviado à ministra, a ASPP/PSP queixa-se também da “ausência e fraca qualidade dos materiais de ordem pública existentes para cada polícia, em concreto, o facto de não serem portadores de forma individual de colete antibalístico, assim como, a ausência de ‘taser’s’ nos CP e EIR e ‘bodycams’ no uniforme de cada um destes profissionais”.

O sindicato diz que informou ainda Margarida Blasco da existência de outras necessidades, “como um urgente apetrechamento de bastões, gás pimenta, proteções diversas e naturalmente também para os elementos afetos à investigação criminal”, dando como exemplo “materiais de identificação e de defesa, que se permitam ajustar ao desenvolvimento de serviço de forma descaracterizada”.

A ASPP/PSP afirma ainda que há muito tem colocado “a necessidade de um reforço de investimento nas estruturas, meios auto, equipamentos, em todas as valências da PSP e que abranja a totalidade de profissionais que se encontrem ou sejam chamados a desenvolver serviço operacional, não descurando principalmente todos os que estão mais isolados e na primeira linha de intervenção, em contextos que também devem ser alvo de análise por parte de quem tem a incumbência de planear e coordenar as operações e ocorrências policiais no terreno”.

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