No último sábado, dia 25 de novembro – coincidindo com uma data emblemática para o País – o PPD/PSD realizou o seu Congresso estatutário. Um Congresso que, em função da situação política atual e com eleições Legislativas marcadas para o dia 10 de março de 2024, ganhou uma nova configuração, muito mais virada para o debate político e para a necessária afirmação do Partido e do seu Líder nacional, Luís Montenegro, dando-se, assim, o arranque de mais um novo ciclo que se espera de vitória para todos os Portugueses.
Perante uma sala cheia de Militantes, foi claro o desejo de “Unir Portugal” e de garantir que, a 10 de março, o País possa vir a escolher um Primeiro-Ministro que esteja à altura dos desafios e que nos ajude a superar a grave crise em que, a vários níveis, Portugal se encontra mergulhado.
Estes Congressos são sempre importantes para renovar e reforçar a força que vem de dentro, a mobilização interna de todos os Militantes. E foi isso que vimos: um Partido coeso, unido e mobilizado, de norte a sul do País e contando com a presença das suas Regiões Autónomas.
É na Madeira que o PPD/PSD concentra, atualmente, a sua maior força, dado que aqui continuamos a derrotar o nosso adversário de sempre e continuamos a demonstrar como se pode governar para as pessoas, pensando nas famílias e apoiando as empresas, criando riqueza e construindo, todos os dias, uma Região virada para o futuro. A Madeira acaba por ser a grande inspiração do nosso Partido, porque é na Madeira que o PSD continua a ganhar há mais de quarenta anos e é também aqui que iremos trabalhar para vencer nas Legislativas Nacionais, garantindo que esta seja a sétima vitória consecutiva desde 2019.
Mas há uma questão que o Partido não pode descurar: não podemos deixar nunca o nosso espaço político. O nosso espaço tem que ser aquele que conseguimos há muitos anos, o centro-direita, o lugar que nos é reservado e que devemos continuar a defender, porque é assim, à direita dos socialistas, que o PPD/PSD tem conseguido os seus melhores resultados eleitorais e é também assim que poderemos “Unir Portugal”.
Somos um partido que consegue buscar votos ao centro, que, com políticas de direita e com moderação, pode tirar o País da cauda da Europa.
É importante saber onde nos situamos e distinguir-nos dos que não têm tido quaisquer problemas em pactuar com os extremismos, como foi o caso do PS que, em 2015, abraçou partidos em Portugal que são contra NATO, que são a favor de regimes totalitários como os de Cuba e da Coreia do Norte e que gostam mais do foro de São Paulo e do Nicolas Maduro que das democracias ocidentais.
Somos um Partido de causas, um Partido moderado, um Partido das pessoas, das suas gentes, um Partido popular que se orgulha da sua história, ao mesmo tempo que assume, sem quaisquer medos, o seu cariz reformista. Um Partido que tirou as Regiões Autónomas do atraso e que garantiu o seu desenvolvimento, sempre respeitando as autonomias.
Temos de falar a verdade e estar preparados, aproveitando, na Madeira, a embalagem das últimas eleições, nas quais ganhámos em 52 das 54 freguesias e nos 11 concelhos e arrancando, da melhor forma, com mais uma vitória expressiva no primeiro trimestre do próximo ano.