O resultado de 47 anos desta governação cansada está à vista de todos. O governo regional da Madeira persiste em gritar com um pretenso inimigo externo para esconder a sua inconsequência política, que criou uma sociedade de baixos salários, baixo poder de compra, desigualdade, falta de oportunidades e emigração. Banalizou a política, desvalorizou a necessária transparência que deveria nortear quem ocupa cargos públicos e persegue quem ousa ter opinião diferente. Esconde o que não lhe convém, gasta onde não deve, menospreza, ataca e insulta órgãos democraticamente eleitos.
Este é o momento de mudarmos tudo isto. De promovermos uma abertura da política à sociedade, com cooperação e diálogo. De credibilizarmos as instituições, de abrirmos canais de diálogo, de trabalharmos em conjunto para resolver os problemas que assolam diariamente as nossas gentes, da habitação à saúde, da falta de rendimentos dignos às carências económicas.
Vivemos há demasiado tempo numa Região com um enorme potencial que é constantemente desperdiçado. Com recursos financeiros reservados só para alguns, esbanjados em obras de benefício duvidoso e em tachos criados para se manterem no poder. E há quem, como há 4 anos também se viu, se perfile a dar a mão a este sistema esgotado cheio de vícios.
É este então o momento. A 24 de setembro, teremos a oportunidade de promover uma mudança política na Madeira. À maioria, os que são esquecidos pelo governo durante 4 anos e só lembrados em altura de campanha com as renovadas promessas que persistem em ser repetidas durante décadas e que teimam em não se resolverem, têm aqui uma oportunidade de escolher a única alternativa que irá garantir a mudança.
Garantir a redução do IVA e do IRS para os valores mínimos, mantendo mais dinheiro no bolso.
Garantir o aumento de rendimentos, com acordos de concertação social, a reposição do subsídio de insularidade e o aumento da majoração do salário mínimo.
Garantir a construção de habitação a custos verdadeiramente controlados, sem que isso resulte de uma imposição do uso de verbas da Europa, mas sim uma decisão consciente de um executivo empenhado em ajudar os madeirenses e porto-santenses.
Garantir tempos máximos adequados de espera para consultas, tratamentos e cirurgias, conhecendo o lugar na lista e com total transparência do sistema de saúde.
Garantir urgências abertas 24 horas por dia em Santana e Porto Moniz e a criação do Provedor do Doente.
Garantir a gratuitidade de transporte, de materiais escolares e da alimentação para todos na escolaridade obrigatória e mais dinheiro para a Universidade da Madeira.
Garantir a ligação ferry entre a Madeira e o continente, independentemente de haver ou não financiamento da república.
Garantir igualdade de tratamento para todos, independentemente da sua preferência política.
Tudo isto é possível com um voto no PS. O futuro está nas mãos de todos nós e cabe a cada um aproveitar o seu direito, que é também um dever, de votar em quem quer servir o propósito fundamental de fazer mais e melhor pela Madeira e Porto Santo. Eu acredito que a nossa Região pode ser muito mais do que aquilo que é.
O meu voto muda a Madeira. E o teu?