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Albuquerque diz que “será positivo” se houver disputa interna nas diretas do PSD

Marco Milho

Jornalista

Data de publicação
28 Fevereiro 2024
11:45

A apenas um dia do fecho do prazo para apresentação das listas às eleições diretas no PSD-Madeira, Miguel Albuquerque garante que não haverá dramas mesmo se Manuel António Correia avançar com uma candidatura e diz que “se houver disputa dentro do partido será positivo”. “Isto não é uma luta entre inimigos”, frisou.

A formalização da candidatura do antigo secretário regional do Ambiente deverá avançar apenas amanhã, na data limite para entrega das listas, conforme dá conta hoje o JM, mas esta manhã, durante uma visita à sala do futuro na Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos de Santo António, Miguel Albuquerque não se mostrou preocupado com a eventual oposição interna.

“Estamos num processo eleitoral e as pessoas podem se manifestar, como sempre aconteceu no PSD. Não há que fazer dramas”, disse o atual presidente, que é, para já, o único candidato oficializado à liderança do partido.

Defendendo que “é preciso haver uma clarificação e, sobretudo, uma consolidação da futura liderança”, Albuquerque afirmou estar disponível para disputar a presidência social-democrata na Madeira “democraticamente e de uma forma muito calma e serena”. “Não podemos extremar posições, porque temos responsabilidades. Temos eleições [Legislativas] no dia 10 de março e depois temos de unir o partido para enfrentarmos o que irá acontecer depois do dia 24 [de março, data a partir da qual o Presidente da República passa a poder dissolver a Assembleia Legislativa da Madeira, levando à convocação de novas Eleições Regionais].”

Já quando questionado sobre a possibilidade de uma candidatura de Manuel António Correia mobilizar os militantes descontentes, Miguel Albuquerque disse que “isso cabe a cada militante decidir”.

“Eu apresento aquilo que são as minhas ideias e aquilo que é o património de trabalho que dei à Região e ao partido. Estou disponível para enfrentar aquilo que vier à frente e estou disponível para unir o partido, mas também estou disponível para disputar eleições internas. Não é a primeira vez que o faço”, adiantou.

Por outro lado, Albuquerque desvalorizou a sua condição de arguido num processo de alegada corrupção, reiterando que não se sente fragilizado na recandidatura à liderança social-democrata.

“A situação de arguido é um estatuto de defesa num processo de investigação. Eu não estou condenado, estou de consciência tranquila, estou disponível para prestar esclarecimentos quando for necessário, portanto não me sinto diminuído nos meus direitos”, realçou.

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