Miguel Albuquerque formalizou, esta quarta-feira, a recandidatura à liderança do PSD-Madeira, entregando ao presidente da mesa do conselho regional, João Cunha e Silva, a lista que vai levar às eleições internas do próximo dia 21.
Ainda sem que tivessem dado entrada quaisquer outras candidaturas - pese embora Manuel António Correia, que se tem perfilado como o mais sério concorrente, ainda possa avançar até às 18 horas de amanhã - Albuquerque tornou a alinhar pelo mesmo discurso que já tinha tido na manhã desta quinta-feira.
“Se houver concorrência, não há nenhum problema”, disse o recandidato a líder dos social-democratas, após a entrega da lista. “Somos um partido democrático e este processo foi desencadeado para haver uma clarificação no partido e um reforço da legitimidade da nova direção, face aos desafios que temos pela frente. Somos um partido democrático, é normal que haja eleições, e não tenho nenhum problema com isso.”
Questionado em específico sobre a possibilidade de vir a contar com a concorrência do antigo secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Albuquerque reforçou: “Se isso vier a acontecer, não tenho nenhum problema.”
“Não somos inimigos, podemos é ser momentaneamente adversários políticos dentro do partido”, afirmou o também presidente do Governo Regional, que apresentou a demissão no início de fevereiro.
Sob o lema ‘Honrar a nossa história: progresso e autonomia’, Miguel Albuquerque garante que a sua lista tem o objetivo principal de dar continuidade ao trabalho que estava a ser levado a cabo pelo Governo Regional.
“Acho que é determinante e fundamental prosseguirmos o processo governativo na Madeira. Todos os indicadores são uma evidência de que estávamos a governar bem”, considerou, acrescentando que esse trabalho “tem de continuar a ser feito e a Madeira precisa de ter estabilidade e confiança para continuar o seu desenvolvimento integral”.