Dezanove por cento dos 72 mil madeirenses que se encontram no limiar da pobreza, são reformados. Ou seja, perto de 14 mil. Muitos dos reformados não têm o colocar na mesa nem forma de pagar a medicação.
O alerta é de Baptista Monteiro, porta-voz da Associação de Reformados e Pensionistas na Madeira, que conta com 300 associados. Esta manhã, alguns deles juntaram-se na placa central da Avenida Arriaga para alertar para o facto de, desde as últimas eleições, nunca mais se ter ouvido falar neste grupo.
Baptista Monteiro recordou, ao Jornal, que durante a campanha eleitoral, “Montenegro muito falou em colocar as reformas mais baixas no valor do salário mínimo “. Até agora, prosseguiu, “nada”. Esta Associação reivindica, entre várias medidas, pelo menos um aumento de 5% nas reformas. Diz que há reformados e pensionistas a se queixarem com rendas altas e falta de dinheiro para ir ao supermercado.