O Chega, em nota de imprensa, reafirmou a sua total solidariedade com os com os pescadores da Madeira e considera “inadmissível” que os estes “continuem a ser tratados como um obstáculo em vez de parceiros no desenvolvimento sustentável da Região”.
Miguel Castro apela que os restantes partidos na ALRAM acompanhem a proposta de alteração legislativa apresentada pelo Chega em relação à pesca do atum ao largo das Selvagens.
Recorde-se que a Comissão Especializada de Ambiente, Clima e Recursos Naturais da ALRAM, ouviu, esta tarde, o presidente da Coopescamadeira – Cooperativa da Pesca do Arquipélago da Madeira, Jacinto Silva, apelar ao fim da proibição de pesca do atum, para além das 2 milhas náuticas.
O diploma Aapresentado pelo Chega pretende alterar “o regime de proteção de parte da área da reserva natural das Ilhas Selvagens, permitindo a pesca tradicional de tunídeos entre as 2 e as 12 milhas náuticas”.
Leia a nota de imprensa assinada pelo líder local do Chega, Miguel Castro:
“A audição parlamentar realizada hoje na Comissão Especializada de Ambiente, Clima e Recursos Naturais da Assembleia Legislativa da Madeira, com a participação de Jacinto da Silva, presidente da Coopescamadeira – Cooperativa da Pesca do Arquipélago da Madeira, veio reforçar o esforço contínuo do CHEGA-Madeira na defesa do setor da pesca.
O projeto de decreto legislativo regional apresentado pelo partido visa permitir a pesca controlada de tunídeos em parte da área marinha da Reserva Natural das Ilhas Selvagens, garantindo um equilíbrio entre a proteção ambiental e o sustento das comunidades piscatórias.
Durante a audição, Jacinto da Silva destacou de forma incisiva o abandono a que os pescadores têm sido sujeitos. Segundo o representante da Coopescamadeira, os profissionais do setor sentem-se espezinhados por políticas que ignoram a sua realidade e os relegam para segundo plano, subordinando-os a interesses científicos, políticos e ambientalistas desfasados das necessidades locais.
O CHEGA-Madeira reafirma a sua total solidariedade com os pescadores da Madeira e compromete-se a ser a sua voz na defesa de medidas justas e equilibradas. O partido considera inadmissível que os pescadores, essenciais para a economia e cultura do arquipélago, continuem a ser tratados como um obstáculo em vez de parceiros no desenvolvimento sustentável da região.
O CHEGA-Madeira apela ainda a que os outros partidos acompanhem esta proposta de alteração legislativa, colocando a luta pelos pescadores madeirenses acima de ideologias partidárias. Esta é uma causa que exige união, respeito e reconhecimento do papel vital que o setor da pesca desempenha na nossa comunidade.
Estamos com os pescadores e continuaremos a exigir políticas que valorizem o setor e protejam as tradições locais, assegurando que a atividade piscatória permaneça sustentável e economicamente viável.”