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Chega diz-se satisfeito com eleições antecipadas e reitera que não apoia executivo do PSD

Data de publicação
28 Março 2024
9:16

O líder do Chega/Madeira, Miguel Castro, manifestou-se satisfeito, ontem à noite, com a marcação de eleições regionais antecipadas, considerando que é necessário dar a voz ao povo, e recusou apoiar um Governo liderado por Miguel Albuquerque.

“Em democracia é assim mesmo, temos que dar a voz ao povo e agora serão os madeirenses e porto-santenses com a legitimidade de escolher os seus representantes para governar os destinos da região”, afirmou Miguel Castro, em declarações à agência Lusa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu ontem dissolver a Assembleia da Madeira e convocar eleições regionais antecipadas para 26 de maio, depois de ouvir os nove partidos com assento parlamentar e presidir ao Conselho de Estado.

O Governo da Madeira, de coligação PSD/CDS-PP, com o apoio parlamentar do PAN, está em gestão desde o início de fevereiro, depois de o presidente do executivo, o social-democrata Miguel Albuquerque, ter pedido a demissão do cargo após ter sido constituído arguido no âmbito de um processo em que são investigadas suspeitas de corrupção no arquipélago.

À agência Lusa, o líder do Chega disse ainda esperar que haja “uma nova estrutura no parlamento”, com “as forças partidárias” que os eleitores escolherem, de forma a garantir a estabilidade na região.

Relativamente a acordos com outros partidos, Miguel Castro reiterou que o Chega vai concorrer sozinho às eleições e que não apoia um eventual executivo liderado pelo PSD.

“Somos um partido que pugna bastante pela transparência, pelo combate à corrupção, ao compadrio e, se nós temos andado a dizer que este PSD de Miguel Albuquerque é um PSD que está alguma forma ferido de morte com estas situações suspeitas [...], obviamente que não vamos embarcar num qualquer acordo com alguém que está a representar um partido que à partida deixa tanta suspeita”, sustentou.

“Vamos ver se não haverá outras forças que poderão crescer e ver qual será a melhor solução, mas com o PSD de Miguel Albuquerque já dissemos que não”, acrescentou, sem especificar partidos.

Miguel Castro assegurou, porém, que também não apoia um Governo Regional liderado pelo PS, apontando que o Chega combate o socialismo e que não se revê nas ideias e nos princípios dos socialistas.

Sobre se será novamente cabeça de lista pelo partido às regionais de maio, Miguel Castro disse que a questão ainda não foi discutida internamente, mas que em “princípio” repete a candidatura.

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