O empresário madeirense Avelino Farinha, que começou a ser interrogado hoje no Campus de Justiça, em Lisboa, assegurou ao juiz que ganhou “por mérito” todas as obras que lhe foram adjudicadas, indicou o advogado do líder do grupo AFA
“Disse que fez tudo corretamente, que não houve corrupção nenhuma e que ganhou por mérito todas as obras”, relatou aos jornalistas Raul Soares da Veiga, à saída do Tribunal de Instrução Criminal.
O empresário começou a ser ouvido hoje à tarde no Campus da Justiça, em Lisboa, pelas 15:30, tendo os trabalhos sido suspensos pelas 16:40.
A inquirição prossegue no sábado, a partir das 09:30.
Sem antecipar cenários, Raul Soares da Veiga adiantou, contudo, que o Ministério Público já deu a entender que irá propor a prisão preventiva dos três detidos.
“Já manifestaram isso. Está escrito no requerimento de detenção. Também já se falou aqui na possibilidade de libertação antecipada e o Ministério Público opôs-se veemente, dizendo que se verificavam todos os perigos e mais alguns”, apontou.
Antes do início da inquirição foi concluído o interrogatório do empresário Custódio Correia, que tinha começado a ser ouvido pelo juiz de Instrução Criminal na quarta-feira à tarde.
O último dos três arguidos a ser interrogado será o ex-presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD).