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Francisco Gomes exige “soluções imediatas para o ‘drama’ das pescas”

Data de publicação
07 Maio 2024
12:25

Francisco Gomes, deputado madeirense na Assembleia da República, alertou para o “eminente fim” da quota do atum, situação que, no seu entender, está a lançar o desânimo no setor e irá levar muitos pescadores para o desemprego.

A este respeito, o Chega sublinha que a quota é insuficiente e critica o ministro das Pescas, a secretária de estado das Pescas e o secretário regional de “não trabalharem em prol” dos pescadores e das suas famílias.

“Já alertámos várias vezes para uma situação que agora se confirma. Esta semana, a quota de atum patudo esgota-se. Não se percebe como e que a mesma está no valor em que está e porque é que todos os governantes estão parados, a ver dezenas de pessoas a perderem o seu trabalho. O ministro, a secretária de estado e o secretário regional têm de responder pela sua negligência e pela sua incompetência”, começou por referir.

Cumpre recordar que o deputado confrontou recentemente o ministro da Agricultura e Pescas sobre a redução nas quotas de pesca do atum, que passaram de cerca de 11.000 toneladas, em 2006, para cerca de 2.500 toneladas, atualmente. O ofício ainda não recebeu resposta, uma situação que, na opinião do parlamentar, revela o “abandono” a que o sector das pescas tem vindo a ser condenado, não só pelo governo da República, mas também pelo Governo Regional.

“Por causa das quotas, os pescadores madeirenses estão a trabalhar dois meses por ano. Depois, não podem mais pescar e não têm qualquer direito a desemprego, porque não têm tempo suficiente de trabalho. Seguem-se as dificuldades e, por fim, a miséria. Os próprios armadores também estão a vender os seus barcos. E o que é que o governo faz? Nada. E ainda tem a distinta lata de ir a Câmara de Lobos e ao Caniçal fazer promessas”, acrescentou.

A concluir, Francisco Gomes promete não desistir enquanto o ministro da tutela e as autoridades regionais não apresentarem soluções concretas e de longa data para o sector.

“Se for preciso falar de pescas todas as semanas, garanto que falarei de pescas todas as semanas, pois é uma vergonha que quem toma decisões – ainda mais uma secretária das Pescas madeirense – continue a assobiar para o lado. Com certeza, os governantes teriam outra postura se estivessem em causa as empresas dos amigos. Mas para essa gente, Caniçal e Câmara de Lobos só contam na altura das eleições”, rematou.

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