No final da ronda de auscultação aos partidos, nesta quarta-feira, Jorge Carvalho não perdeu ainda as esperanças na aprovação da proposta de Orçamento Regional para 2025.
“A nossa leitura é de continuarmos até ao dia da votação a trabalhar e procurar criar uma plataforma de entendimento, apelando, uma vez mais, à responsabilidade de todos os partidos. O Orçamento é apresentado pelo Governo, mas não é do Governo. É para todos os madeirenses, é um Orçamento que vem dar resposta a muitas das solicitações e das condições de vida dos madeirenses”, expressou o representante do Governo nas negociações com as diversas forças parlamentares, escusando-se a entrar em fatalismos desmedidos.
Confrontado com a intransigência do Chega em viabilizar o documento apenas se houver alteração na composição do Executivo, incluindo Miguel Albuquerque, Jorge Carvalho disse não estar mandatado para comentar esse assunto, tão somente para as negociações partidárias, constatando que “existem vários grupos parlamentares no parlamento e estamos a falar apenas de um”.
Recorde-se que PS e JPP recusaram-se sequer a negociar, nesta segunda ronda, enquanto apenas PSD e CDS disseram sim ao Orçamento, conferindo 21 votos. PAN deixou em aberto a possibilidade de abstenção, mas Chega e Iniciativa Liberal projetam um não, que somando aos deputados do PS e do JPP fazem cair os pratos da balança para 25 votos contra.