O interrogatório judicial dos oito detidos da operação ‘Ab Initio’ originou um forte aparato nas traseiras do Palácio da Justiça, onde funciona o Juízo de Instrução Criminal do Funchal. Ao mesmo tempo, tem continuidade o mega julgamento de uma alegada rede de tráfico de droga e branqueamento de capitais.
Poucos minutos após as 8h30, já estava preparado um perímetro de segurança, enquanto eram aguardados os oito arguidos detidos na passada terça-feira, no âmbito da operação ‘Ab Initio’. Antes ainda das 9 horas, chegava ao Palácio da Justiça um contingente de carros descaracterizados e carrinhas do Estabelecimento Prisional do Funchal. No meio de um forte aparato, com mais de uma dezena de guardas prisionais, vários órgãos de comunicação social e sob olhar de alguns populares, os detidos entraram rapidamente no tribunal.
De acordo com o juiz presidente do Tribunal da Comarca da Madeira, o início do interrogatório estava agendado para as 9h30, sendo que os arguidos começam agora por ser identificados e informados do teor dos motivos da detenção, antes de começarem a ser ouvidos.
Entretanto, está também agendada para esta manhã a continuação do julgamento de uma alegada rede de tráfico de droga e branqueamento de capitais, cujo processo englobava inicialmente 25 arguidos - entretanto, a juíza Joana Dias optou por separar dois arguidos do processo principal, uma vez que não foi possível notificá-los. Esta manhã, o tribunal vai continuar a ouvir um dos arguidos que está em prisão preventiva.