O CR PSP Madeira (PSP) desenvolveu, entre 25 e 29 de novembro, a operação “A Violência Fica à Porta”, que decorreu também na RAM. Esta operação visou a sensibilização de toda a sociedade para o fenómeno da violência doméstica e a importância da sua denúncia precoce como melhor forma de proteção das vítimas da escalada de violência.
Na Madeira, refere a PSP, “o crime de violência doméstica tem sido o crime contra pessoas que tem registado um aumento constante nos últimos anos”. Nesse sentido, tendo em consideração que as formas de violência ocorrem, fundamentalmente no espaço privado do lar, e dada a fragilidade da vítima, o CR PSP Madeira “dedica especial atenção a esta problemática no que respeita à proteção e segurança imediata da vítima, à salvaguarda dos seus direitos e na garantia de uma correta recolha dos meios de prova, essenciais no âmbito de um processo-crime e fundamentais para uma tomada de decisão judicial.”
Nesta operação, a PSP delineou como principais objetivos:
1) Realizar ações de sensibilização, adequadas à realidade de cada comunidade, dando enfoque e alertando para a problemática da Violência Doméstica, numa perspetiva informativa;
2) Privilegiar os contactos individuais com vítimas de violência doméstica e seus familiares, concedendo maior prioridade na monitorização e acompanhamento presencial dos casos que envolvam vítimas sinalizadas como estando em situação de risco elevado e que continuam a partilhar o domicílio com o agressor.
No decorrer desta operação, a PSP Madeira empenhou 24 polícias com competências específicas para atuarem na salvaguarda de vítimas de violência doméstica; realizou 14 ações de sensibilização, nas contou com um total de 218 participantes; efetuou 45 contactos individuais de prevenção criminal.
Em comunicado, a PSP recorda que “os indícios mais comuns que pode detetar numa vítima de violência doméstica são: Físicos (fraturas, cortes, hematomas ou lesões genitais); Comportamentais (comportamento passivo/submisso, ansiedade ou depressão); e Emocionais (sentimento de culpa/vergonha, estado de alerta geral ou baixa autoestima).”
O CR PSP Madeira apela à denúncia de qualquer tipo de violência em ciclo de vida, tanto na qualidade de vítima como de testemunha, e salienta que, quanto mais precoce for esta denúncia, mais célere será a resposta no sentido de proteger e zelar pela segurança das vítimas.
Estas denúncias podem ocorrer de forma presencial, em qualquer esquadra, ou através de violenciadomestica@psp.pt.