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“Multiplicação da ação de despejo é uma realidade trágica para tantas famílias”, alerta CDU

Data de publicação
03 Maio 2024
15:57

A CDU organizou hoje uma iniciativa política regional no Funchal, junto aos serviços do Governo Regional, onde foram expostos os dramas humanos e os problemas sociais provocados pelas “ações de despejo” que, no entender do partido, “agravam ainda mais o problema” habitacional na Região.

Nesta iniciativa, afirmou Edgar Silva que “a multiplicação da ação de despejo é uma realidade trágica para tantas famílias. Quando menos contavam, muitas famílias nesta terra foram obrigadas a encaixotar os seus haveres, encaixotaram as suas vidas, e, dada a impossibilidade de encontrar uma renda habitacional acessível, foram para uma garagem, para um sofá ou para o chão da casa de algum familiar, perdendo o direito à habitação”.

Segundo Edgar Silva, “para além das famílias que ficaram sem a sua casa porque tiveram de entregar a casa ao banco, uma vez que não conseguiram acompanhar a subida das taxas de juro, “despejar”, “expulsar”, o inquilino do imóvel em que está, converteu-se numa poderosa arma, em tantos casos, ao serviço da especulação imobiliária”.

Nesta iniciativa, a CDU lançou a questão: “Quem é que consegue arrendar uma casa por 800 ou 1000 euros?”.

“Na Madeira, chegámos a um tempo em que arrendar uma casa para morar, já sem falar em adquirir casa própria, se tornou um luxo ou um privilégio de poucas famílias com muito dinheiro”, aponta o partido.

De acordo com Edgar Silva, “a violência da ação de despejo é agravada pelo facto de que a cada um destes casos não estar a ser concretizada uma resposta por parte da habitação social”.

“Não podemos aceitar essa injustiça social, não podemos permitir que impere a exclusão do direito à casa, em especial, para quem sobrevive com menor poder económico”, considera.

Como disse Edgar Silva, “a CDU dá expressão de rua ao grito de protesto contra a injustiça social, Basta de injustiça! Esta é uma exigência partilhada por milhares de famílias. A CDU é a voz e a dianteira desta justa luta, numa intervenção que se faz acompanhar de propostas concretas para alterar esta situação e garantir uma vida melhor nesta terra”.

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