MADEIRA Meteorologia

Não há madeirenses vítimas da intempérie na África do Sul

O Cabo Ocidental, na África do Sul, vai sendo atualmente atingido por uma série de fenómenos climáticos extremos, como um nevão, inundações, estradas interrompidas e consideráveis estragos graves em mais de 7.000 estruturas, afetando pelo menos 70 subúrbios da cidade-mãe.

Um clima devastador, com ventos fortes, uma frente fria congelante, forte agitação marítima considerada tempestade, uma vez que a água do mar ultrapassou os níveis das marés astronómicas, estando projetadas com ondas de 8 a 10 metros de altura.

As previsões apontam ainda que várias frentes frias atingirão a Cidade do Cabo até sexta-feira [amanhã] e são esperados ventos com rajadas entre os 70 a 90 kms/hora.

Na Cidade do Cabo, o departamento de Gestão de Riscos e Desastres anunciou que os serviços continuam a lidar com o máximo possível de impactos climáticos face às chuvas persistentes na área metropolitana. Rios e canais estão transbordando, devido às chuvas intensas e copiosas, nomeadamente o Rio Eerste.

Em Joanesburgo, esta madrugada, a temperatura do ar era de -2º e os serviços meteorológicos alertaram sobre a expetativa de temperaturas congelantes durante esta semana e que a onda de frio no Cabo Oriental e o Cabo Ocidental e em outras partes do país se espalharam para o interior.

O JM, em contacto telefónico como Jorge Teixeira Sampayo, cônsul-geral de Portugal na Cidade do Cabo, confirmou que as instalações consulares estão em pleno funcionamento e que segue com atenção a situação climática que levou ao encerramento de estradas, inundou residências, destruição de estruturas e afetou muitas áreas e pessoas.

Aquele responsável salientou ainda que até ao momento não tem conhecimento nem informações que revelem elementos da nossa comunidade, vitimas desta intempérie climática, bem como que acompanha os alertas dos serviços meteorológicos.

Tem, sim, conhecimento de que os armadores portugueses não se fizeram ao mar, por razões de segurança dos seus barcos, devido ao mar altamente revolto, como lhe disseram alguns desses armadores.

Já Gina Brazier, presidente da Liga da Mulher Portuguesa no Cabo da Boa Esperança, confirmou ao Jornal que as ruas estão inundadas e receia que esta situação climática se prolongue até agosto, como já lhe terá sido transmitido. Igualmente, disse não ter conhecimento de vítimas desta tempestade no seio da nossa comunidade.

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