Sobre o Programa de Governo que hoje é apresentado, Miguel Albuquerque foi perentório em assegurar que será possível a sua viabilização.
“Neste momento, temos todas as condições para ter o programa de governo aprovado, até porque o programa que vamos hoje apresentar contempla um conjunto de iniciativas e projetos que estão consubstanciados num grande número de programas dos próprios partidos da oposição, sobretudo aqueles que não colidem com o nosso projeto que foi sufragado, nem com os valores do nosso projeto, nem vão desvirtuá-lo”, atestou, manifestando ainda “toda a disponibilidade” para continuar a dialogar com as restantes forças com assento parlamentar.
A redução fiscal, a questão da mobilidade aérea e marítima e do reforço dos apoios sociais são matérias que o governante aponta serem comuns e estarem integradas neste documento, abrindo, no entanto, a porta à inclusão de outras propostas “válidas”.
Para além do CDS, o Chega, JPP, PAN e a IL foram alguns dos partidos que viram as suas ideias serem incluídas, tendo Albuquerque dado o exemplo do lançamento do concurso internacional para o ferry.
“Nada obsta para que este programa de governo não seja aprovado”, reiterou.
A este propósito, o número um do executivo madeirense fez questão de relembrar o que verdadeiramente está em causa: a vida social e económica da Madeira e que “não é compatível com mais impasses”, nem com “jogos políticos”.
“Temos de resolver um conjunto de questões que estão pendentes, incluindo a questão dos fundos europeus do 20-30, que têm de ser regulamentados e aprovados para os apoios às empresas e aos setores de atividade fundamentais. As próprias carreiras e a atualização salarial... tudo isso está em jogo”, sublinhou.
Miguel Albuquerque falava à margem de uma visita ao restaurante ‘4 Quintas’, nos Prazeres.