O PSD apresentou um voto de protesto "Pelo incumprimento da promessa de uma ligação aérea direta entre a Madeira e a Venezuela ".
Carlos Fernandes lembrou o anúncio da ligação pelo secretário de estado das Comunidades, o madeirense Paulo Cafôfo, e os constantes atrasos no arranque da ligação. No dia em que o voo deveria ter sido realizado, em agosto, voltou a ser adiado e até hoje não se concretizou.
O social democrata criticou o governo da república pelo incumprimento desta promessa, acusando o executivo de António Costa de "brincar aos aviões".
Ana Cristina Monteiro, do CDS/PP, também criticou a situação, manifestando também o seu descontentamento pela desconsideração da TAP para com os emigrantes portugueses na Venezuela.
DO PS, Alberto Olim, disse que o partido não se revê no voto de protesto em análise, lembrando declarações do secretário regional de Turismo e Cultura de que, apesar da força que governo tem feito, compete à TAP estabelecer essa linha.
Élvio Sousa, do JPP, comentou que, se fosse para estar a apresentar protestos pelos incumprimentos de promessas, "estaríamos a semana a analisar votos de protestos". O líder parlamentar do JPP lembrou, desta feita, a ligação durante todo o ano para o Porto Santo. O voto faz sentido "porque palavra dita ao eleitorado deve ser permanentemente cumprida", salientou.
Ricardo Lume, do PCP, à semelhança de Élvio Sousa, falou da importância de não privatizar a TAP, e lembrou que os madeirenses não têm ligações diretas com a África do Sul e Venezuela. Este voto só se discute porque a TAP continua a ser uma empresa pública. Se tal acontecer, vai haver um maior abandono da comunidade madeirense", concluiu.
Paula Abreu